Ataque à comunidade judaica em Portugal: jornal antissemita "Público" calunia e inventa teorias conspiratórias contra o Museu do Holocausto
Por João Lemos Esteves (Agência Total News)
O antissemitismo começa a registar proporções épicas em Portugal, e no jornal PÚBLICO; os seus jornalistas tornaram-se activistas do Twitter, lançando desinformação nas redes sociais, usando vários bots e trolls - a sua ala armada militante.
Agora parece que as autoridades portuguesas abriram uma investigação contra o empresário Roman Abramovich (dono do Chelsea FC).
Portugal abriu uma investigação judicial contra o empresário russo-israelita-português.
Porquê?
Porque Roman Abramovich cometeu um erro económico e financeiro relevante?
Porque Roman Abramovich lidera alguma operação ilegal da Máfia em Portugal?
Porque Roman Abramovich ajudou Vladimir Putin na questão da Ucrânia ou algo semelhante?
Nada disso: Roman Abramovich está a ser tratado como um criminoso em Portugal simplesmente porque... apoia a comunidade judaica portuguesa!
Imagine-se a ousadia! – supostamente (facto que já foi negado) ele ajudou a construir um Museu do Holocausto na cidade do Porto, em Portugal!
Que escândalo! Construir um Museu do Holocausto para manter viva a memória do inferno que era o regime nazi, para que as novas gerações nunca esqueçam a barbárie dos campos de concentração, para celebrar a vida de todos aqueles que sofreram, resistiram e venceram! (...)
Este é o grande "crime" de Roman Abramovich: apoiar a comunidade judaica e defender o Estado de Israel em Portugal.
O pseudo-diário PÚBLICO alega que há uma relação causal entre o apoio que Roman Abramovich deu à comunidade judaica em Portugal e, em particular, no Porto – e a concessão da nacionalidade portuguesa, sob uma lei que consagra o chamado "direito de retorno" aos descendentes de judeus sefarditas, expulsos de Portugal durante o "reinado" da Inquisição em território ibérico.
A notícia do PÚBLICO é uma notória fake news, uma verdadeira teoria da conspiração, com contornos e caráter antissemita: o seu objetivo final não é Roman Abramovich, não é a Rússia de Putin; é, sim, o Estado de Israel e o povo judeu.
É uma clara falácia conhecida como post hoc ergo propter hoc. O objectivo é chegar ao Estado de Israel, alimentando a ideia de que a nação do povo judeu é, por definição, "corrupta" e propensa a "actos criminosos" (e que precisa ser "purificada" – olhem para o cinema nazi, está lá tudo; estes "novos antissemitas" não inventaram a roda...).
Sugerem que a Rússia está por trás do Estado de Israel (por enquanto, não é conveniente atacar os EUA – após a onda americanismo durante a administração do presidente Trump, estes antissemitas não querem permanecer no radar dos EUA, porque não lhes convém pessoalmente).
Sugerem também que a expansão da comunidade judaica portuguesa é prejudicial aos "interesses nacionais de Portugal".
É imperativo colocar em perspectiva esta perseguição antissemita contra Roman Abramovich:
Na verdade, este é apenas mais um episódio da novela criada pelo Partido Socialista, através da deputada Constança Urbano de Sousa (ex-ministra do Interior de Portugal, cujo grande mérito foi deixar Portugal arder, causando centenas de mortes) para revogar a lei que permite aos descendentes de judeus sefarditas obter a nacionalidade portuguesa.
O principal objetivo dos socialistas portugueses (e seus financiadores) é negar a nacionalidade portuguesa aos judeus de ascendência portuguesa, a fim de impedir o crescimento da comunidade judaica em Portugal.
Constança Urbano de Sousa
O jornal PÚBLICO fez aos socialistas um novo favor na sua perseguição a todos aqueles que defendem Israel e o povo judeu: assim, o PÚBLICO lança uma ofensiva contra o "direito de retorno" dos descendentes dos judeus sefarditas expulsos de Portugal para legitimar uma investigação contra a Comunidade Judaica do Porto e Roman Abramovich – e para encobrir a sua iniciativa política (que retomará) para forçar uma nova emenda à Lei da Nacionalidade portuguesa, para prejudicar a comunidade judaica portuguesa.
Se isto não é antissemitismo e discurso de ódio racial, então apague-se já o crime de ódio do sistema jurídico português. Ele não está lá a fazer absolutamente nada.
O mais grave é que um relato do jornal preconceituoso e antissemita PÚBLICO, por natureza e vocação, gera, por si só, uma investigação criminal.
Isto acontece apenas em Portugal, o que revela um preconceito intolerável contra o povo judeu. Se Roman Abramovich tivesse apoiado uma entidade de outra denominação religiosa, um clube de futebol ou qualquer político, nunca teria sido aberta uma investigação .
Quantos casos são relatados sobre o uso do chamado "visto dourado" para fins ilícitos por empresários chineses e outros estrangeiros? Quantas investigações eles geraram?
O jornal PÚBLICO não apresenta uma única prova de causalidade entre o suposto apoio à Comunidade Israelita do Porto e a atribuição de nacionalidade a Roman Abramovich. É só história, conversa, narrativa.
Agora, em Portugal, uma narrativa é suficiente para justificar uma investigação criminal? É que, nos últimos tempos, existem muitas "narrativas" bem fundamentadas sobre várias personalidades políticas e, até onde se sabe, nenhuma investigação foi aberta...
Teorias conspiratórias são consideradas más, a menos que sejam contra judeus e defensores de Israel; aí, as conspirações tornam-se credíveis.
E não é difícil adivinhar a fonte do PÚBLICO: deve ser a política socialista, Ana Gomes – a mesma que abriu as portas do Parlamento Europeu a Omar Barghoutti, fundador do grupo terrorista Movimento BDS e considerou que o povo judeu é, citamos, um "lobby perverso".
Ana Gomes, à esquerda (claro!)
Ana Gomes tem relações privilegiadas com os jornalistas do PÚBLICO, o que torna plausível que tenha usado Roman Abramovich para esta perseguição antissemita e, sobretudo, à Comunidade Judaica do Porto (que tem feito um trabalho realmente notável, um dos melhores da Península Ibérica).
Mais: Roman Abramovich é conhecido por ter se tornado, pelo menos desde 2019, um alvo para o Movimento BDS. Isso porque o Chelsea FC (de propriedade de Roman Abramovich) chegou a um acordo com a Liga Anti-Difamação (ADL), com sede em Nova Iorque, para combater o antissemitismo no desporto e na sociedade em geral, após o ataque terrorista a uma sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia, Estados Unidos.
O Chelsea FC realizou, por ocasião do acordo de cooperação, uma partida em Massachusetts, contra o New England Revolution (propriedade do visionário e brilhante empresário americano, Robert Kraft). A Harper Collins, uma editora americana, pediu desculpas a Roman Abramovich por associar o empresário israelita-russo-português com o financiamento de Putin.
Na verdade, Roman Abramovich já tem um caminho autónomo (sendo um apoiante de Putin, não pede permissão para discordar dele), tem a sua própria estrutura (superior a muitos Estados) e tem muita informação sobre Portugal e sobre os políticos portugueses.
Nos últimos dias ficou conhecido que Roman Abramovich acredita que esta investigação criminal está relacionada com uma guerra entre o lobby de Lisboa e escritórios de advocacia, envolvendo uma velha história de Manuel Dias Loureiro, Luís Gouveia Fernandes e um Lencastre que é sócio de Dias Loureiro e presidente de uma Universidade, com conexões com o Partido Socialista.
Abramovich tem muitas informações sobre todos eles, especialmente sobre os seus negócios no Médio Oriente, Rússia e Angola. Tudo isto será uma simples vingança da SONAE (empresa portuguesa dona do jornal antissemita PÚBLICO) por causa de um negócio que deu errado em Angola, com a família Dos Santos (onde Roman Abramovich estaria indirectamente presente).
Roman Abramovich disse a um grupo de judeus espanhóis que alguns portugueses (todos fora da comunidade judaica e politicamente expostos, com conexões com escritórios de advocacia conhecidos) queriam que ele pagasse comissões para acelerar o processo de concessão de nacionalidade.
Dito isto, vamos ficar com o essencial: independentemente das diferenças políticas (...) que temos, devemos salientar e agradecer o (muito meritório) trabalho de Roman Abramovich na luta contra o antissemitismo e pela defesa e valorização do Judaísmo em todo o mundo.
Não há muito a acrescentar. O Al-Público desce sempre mais baixo do que se julgaria possível. Mas não é apenas o Al-Público. Existe uma multidão de antissemitas que consome avidamente ,sem questionar, tudo quanto seja... antissemita.
Abramovich é tão malandro que até foi recentemente envenenado e esteve às portas da morte, na Ucrânia. Porque aí se deslocou, arriscando a vida, para tentar fazer a paz. O pulha!
Enfim, o que é importante é que Abramovich jamais obtenha a nacionalidade portuguesa, porque os jornais antissemitas deste mundo dizem que ele é um malandrão, que doa dinheiro a causas judaicas, vejam só o calibre do criminoso!!!
(E nem o João Tilly, do CHEGA, resistiu a regurgitar as atoardas do pasquim extrema-esquerdista Al-Público, e a acrescentar-lhe as suas suposições pessoais, dando como adquirido que acusações antissemitas de extrema-esquerdistas valem para condenar, sem julgamento, um homem e um povo. O fumo das fogueiras da Inquisição ainda paira).
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