sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Erdogan atira carta de Trump para o lixo



Invasão turca da Síria entra na 2ª semana e conquista área destinada a colonatos

A operação militar da Turquia continua a avançar enquanto o Presidente Recep Erdogan fala em instalar dois a três milhões de refugiados sírios no território que seu Exército capturou.




Erdogan atira a carta peculiar de Trump sobre a invasão da Síria para o lixo

Erdogan atirou a carta de Trump pedindo que ele fizesse um acordo para o lixo.


Numa carta invulgar para os padrões diplomáticos, o Presidente Donald Trump disse ao Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, para não ser um "tolo". A carta, de 9 de Outubro, chamou a atenção da Imprensa esta quarta-feira.

O Presidente primeiro incentivou Erdogan, abrindo com "Vamos chegar a um bom acordo!". Mas rapidamente alertou: "Não quero ser responsável por destruir a economia turca - e fá-lo-ei".

Trump escreve no parágrafo final: “A História encará-lo-á favoravelmente se proceder de maneira correcta e humana. Considerá-lo-á para sempre como o diabo, se coisas boas não acontecerem”.

"Não aja como um um valentão. Não seja tolo" - terminou. "Ligo-lhe mais tarde".

Fontes próximas de Erdogan disseram que ele atirou a carta "para o lixo".

Esta quinta-feira marca o 9º dia da invasão turca do nordeste da Síria, um ataque tornado possível pela decisão de Trump de afastar as forças dos EUA estacionadas na Síria.

O Presidente foi severamente condenado pela decisão, incluindo por muitos do seu próprio partido. Republicanos e Democratas na Câmara uniram-se para uma denúncia esmagadora por 354-60 da retirada das tropas dos EUA.

A carta chamou a atenção do Kremlin. O seu porta-voz Dmitry Peskov disse que ficou surpreso com o tom severo usado por Trump na carta a Erdogan.

O porta-voz russo disse: “Essa linguagem não é frequentemente encontrada na comunicação dos líderes de Estados. É uma carta bastante incomum".

Apesar da carta, Erdogan concordou em reunir com o vice-presidente Mike Pence e o secretário de Estado Mike Pompeo nesta quinta-feira.
Está programado que viajem para Sochi, na Rússia, para negociações na próxima terça-feira.

Associated Press contribuiu para esta notícia.




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No meio do caos e da morte, o que preocupa mesmo as consciências é a linguagem coloquial, não politiquiera, do Presidente Trump. "É um urdinário! UM URDINÁRIO!", como costuma dizer, aos saltos, um comentador islamófilo e barbudo da CMTV.

"louco belicista" do Presidente Trump continua a insistir na via diplomática e nas sanções económicas para a resolução dos conflitos alimentados pelo seu antecessor, o islamista Barack Hussain Obama, um Nobel da Paz que financiou e armou o ISIS, a Al-Qaeda, a Irmandade Muçulmana, o Irão, e fechou os olhos ao genocídio de mais de 10 milhões de inocentes, sobretudo cristãos, às mãos dos jihadistas.

Os mesmos que condenam a postura de "Polícia do Mundo" por parte dos Estados Unidos, estão indignados porque os Estados Unidos não querem ser o "Polícia do Mundo" 

Os mesmos que se indignam com a retirada dos Estados Unidos e choram alto pelos Curdos, não se chegam à frente para os defenderem. Os governos europeus, eternamente de joelhos perante países como a Turquia e o Irão, não mexem uma palha. As negociatas com os aiatolas e demais gente de turbante, rendem muito dinheirinho... 

A ONU (sempre tão indignada quando Israel se defende dos terroristas do Hamas, do Hezzbollah, do ISIS, da Jihad Islâmica, etc., etc.) dormita, regalada. 

Os israelitas estão nas ruas, a oferecerem-se como voluntários para defender os Curdos. Nesta manifestação, são veteranos das Forças Armadas de Israel, dispostos a ir enfrentar o 2º maior Exército da NATO - a Turquia - por amor aos Curdos, que ainda há poucos anos chacinavam judeus e tinham-nos como escravos hereditariamente. Os judeus são doidos:




P.S.: A carta "fora de vulgar" de Trump conseguiu, para já, um cessar-fogo.

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