quarta-feira, 13 de abril de 2022

Israel salvou a vida de Zelensky e trabalha pela paz na Ucrânia

Exclusivo: Israel salvou a vida de Zelensky e trabalha pela paz na Ucrânia


Por João Lemos Esteves-Especial Agência total de notícias-TNA

Não é coincidência, nem uma surpresa, que Israel esteja a ser um incansável, eficiente e resoluto promotor da paz na agressão militar russa contra a Ucrânia. Israel tem trabalhado silenciosamente, nos bastidores, com firmeza diplomática e engenhosidade sobre a natureza humana. 

Tem sido fundamental na promoção da Paz (possível) entre os povos eslavos, o que (acreditamos) é para o bem de todos. Começando, é claro, com o povo ucraniano e o próprio povo russo e os soldados que morrem numa guerra indecifrável, além dos cálculos herméticos dos falcões do Kremlin.

Na verdade, David Barnea - chefe dos serviços de informações de Israel - que, tomando a experiência e o legado histórico do grande Yossi Cohen, está a adaptar a Mossad aos novos tempos históricos, lançou uma ampla gama de iniciativas em conjunto com os serviços secretos da Ucrânia, Rússia, Turquia e Alemanha, para garantir a protecção dos Direitos Humanos, o respeito pelo Direito Internacional e para manter activos (e até mesmo expandindo-os, o que foi alcançado com sucesso) os caminhos do diálogo entre os homens de Zelensky e os de Putin.

 

David Barnea, soldado de elite e actual líder da Mossad, ao lado de Benjamin Netanyahu.

 

David Barnea também esteve em contacto com Bill Burns, director da CIA, diplomata experiente, que serviu no Médio Oriente e na Rússia de Putin como diplomata sénior. 

Barnea e Burns mantêm uma excelente relação pessoal, confiam no profissionalismo leal um do outro, conhecem as especificidades da diplomacia e dos serviços secretos de informações, assim como a dificuldade de conciliar esses dois mundos que às vezes dialogam, muitas vezes gritam uns com os outros, e (ultimamente, muitas vezes) são ignorados. 

A Mossad e a CIA salvaram a vida do presidente ucraniano Vladimir Zelensky

 

Israel e os EUA têm informadores no grupo mercenário russo WAGNER Company (a Companhia Militar Privada associada aos linha-dura do Kremlin), e foi possível detalhar as operações planeadas para assassinar o líder da Ucrânia. 

Israel comunicou, através de um activo da GRU (serviço russo), muito contrariado com esta guerra, ao serviço de protecção de Zelensky, o atentado planeado contra a sua vida: Zelensky é um herói judeu, descendente de sobreviventes do Holocausto e amigo incondicional de Israel.

David Barnea tem apostado em conversas com os serviços de informações da Turquia (com o director do MIT, Hakan Fidan) como estratégia para convencer Putin (ou quem está à sombra de Putin) a declarar um cessar-fogo imediato. 

Porquê a Turquia? Porque a Turquia é o Estado que está na melhor posição para fazer a ponte entre os dois "mundos" concorrentes: a Rússia e a OTAN. 

A Turquia é membro da OTAN, e o seu presidente, Erdogan, tem excelentes relações com Vladimir Putin. Diz-se até que Erdogan deve a sua vida ao presidente da Rússia: foi a GRU que protegeu Edogan durante a (tentativa de) revolta que eclodiu em Istambul em 2016. 

É por isso que Erdogan não questiona a sua aliança pessoal com Putin – e, por razões geopolíticas estratégicas, não discute a adesão da Turquia à OTAN.  

Por outro lado, Israel e Turquia têm trabalhado nos últimos meses para concluir mais um dos Acordos de Paz de Abraão entre os dois países, o que possibilitou a construção de uma capacidade de diálogo frutífero que pode ser usada para o bem de todos. 

Além disso, os serviços de informações israelita e turco sabem exactamente qual é o objectivo final de Vladimir Putin nesta fase: controlar o acesso ao Mediterrâneo e toda a linha correspondente ao rio Dnieper, o que também levanta questões de articulação e gestão de interesses com Ancara. 

Também não é coincidência que Aleksandr Dugin tenha visitado Ancara e reunido recentemente com o presidente turco Erdogan.

 



Este trabalho de informações e segurança teve uma tradução político-diplomática imediata: o primeiro-ministro israelita Naftali Bennett viajou para Moscovo para se encontrar com Putin, e depois para Berlim para se encontrar com o chanceler alemão. 

Bennett, como Putin, é um homem dos serviços de informações militares, Sayeret Matkal (uma unidade de elite das "Forças de Defesa de Israel"), que conhece a maneira de Putin pensar e agir. 

Ao contrário do que aconteceu com a maioria dos políticos e dos media europeus, Bennett não está impressionado com a agitação de Putin, nem com a sua demonstração de força. Com Naftali Bennett, Putin fala de igual para igual.

 



O presidente israelita Isaac Herzog está em contacto com Erdogan, e permitirá que a Turquia tome os louros do prestígio internacional pela iniciativa diplomática para persuadir a Rússia a um cessar-fogo na Ucrânia.

Erdogan será fortalecido, mas Israel receberá o melhor prémio de todos: evitar mais mortes injustificadas, evitar que "irmãos matem irmãos", promover a paz internacional.

O líder do partido LIKUD e ex-primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, manifestou o seu total apoio à iniciativa do governo liderado por Naftali Bennett, expressando os seus melhores desejos de paz para o povo judeu e para toda a Humanidade, com a inspiração de Deus e a orientação da palavra divina da Torá. Graças a Deus.

 

Tradução livre de: 


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