Repórteres israelitas assediados no Mundial do 2022 no Qatar
Marrocos, a equipa árabe sensação deste Mundial, segura a bandeira da entidade terrorista OLP e faz o sinal de "Um" com o dedo indicador, o sinal supremacista islâmico usado, por exemplo, pelo grupo terrorista ISIS.
Israel é quatro vezes menor que Portugal. Perfaz apenas 0,4% da área do Médio Oriente.É pequenino. Mas isso não impede que muita gente que lá vive não enxergue a realidade.
Vendo o mundo pelas suas lentes ideológicas, a Esquerda israelita continua a acreditar que é possível a paz com os Árabes.
Estes jornalistas israelitas de esquerda foram cobrir o Mundial do Qatar, cheios de boas intenções e de paz & amor, e descobriram, à sua própria custa, que acreditar na paz com os Árabes é como acreditar no Pai Natal ou no Coelho da Páscoa.
Como repórteres, nunca desejamos fazer parte da notícia, mas depois de mais de uma semana em Doha, capital do Qatar, não podemos deixar de compartilhar com os nossos telespectadores as nossas experiências aqui.
Sentimo-nos odiados, cercados de hostilidade e indesejados. Um simpático qatariano disse que gostaria de nos receber, mas não fomos bem-vindos. "Saiam daqui, quanto mais cedo melhor", disse ele sem hesitar, ao saber que eramos israelitas.
E isto é dito por alguém que representa o país anfitrião, não por algum turista aleatório do Líbano ou de qualquer outro lugar.
Não nos entendam mal, cobrir este evento desportivo, o maior do mundo a seguir às Olimpíadas, é uma experiência. Tivemos a sorte de estar aqui para cobrir o desporto que amamos. Este é um sonho tornado realidade e sim, é um trabalho árduo, mas teríamos concordado em dormir na calçada e abraçar os adeptos mexicanos para nos aquecermos - se a lei do Qatar permitisse. Mas esta experiência não é "divertida". longe disso Sempre que reportamos, somos seguidos em permanência por "palestinos", iranianos, qataris, marroquinos, jordanos, sírios, egípcios e libaneses - todos lançando-nos olhares cheios de ódio.
Estranhamente, os fãs da Arábia Saudita são diferentes e cumprimentam-nos com sorrisos. Ao princípio, explicávamos que viemos em paz. Identificávamo-nos como israelitas. Mas acabámos por nos envolver em discussões com os árabes, incluindo abusos verbais num idioma que entendemos um pouco.
Passado algum tempo, decidimos alegar que éramos equatorianos quando alguém nos perguntava de onde éramos. Isso permitiu-nos passar uma semana fazendo reportagem junto de um grupo de mulheres iranianas, depois de termos certeza de que, como israelitas, não teríamos a chance de fazê-lo.
Descobrimos que, assim como os israelitas, os muçulmanos são apoiantes da seleção brasileira. Depois de um jogo, abordámos os brasileiros que estavam a comemorar, para tirar algumas fotos. Mas, a cada tentativa, bandeiras "palestinas" apareciam nos nossos enquadramentos e barragens de insultos eram direccionadas contra nós.
Certa vez, a brigada anti-Israel chegou a cercar um apoiante da cidade árabe-israelita de Kafr Qasi, que veio falar connosco, assustando-o. Quando as mulheres iranianas perceberam que éramos israelitas, insistimos nas nossas origens equatorianas para evitar o que se teria tornado um incidente violento.
Mas os nossos esforços foram capturados em vídeo e tornaram-se virais nas redes sociais árabes, como uma forma de mostrar como os jornalistas israelitas são covardes. Infelizmente, a direita israelita também compartilhou os vídeos, também para demonstrar a nossa “covardia”. (Nota do Tradutor: ou para mostrar que a vossa ideologia de Esquerda, de constantes cadências aos terroristas, é desmentida pela realidade dos factos?)
Apesar de acreditarmos, como pessoas de esquerda e de mente aberta que somos, que o conflito com o mundo árabe é entre governos e não entre o povo, o Qatar ensinou-nos que o ódio existe antes de tudo na mente do homem comum. Eles realmente gostariam de nos ver varridos da face da Terra, e qualquer noção de Israel provoca-lhes o mais seu completo desgosto.
Vista do Qatar, a luta política em Israel parece ridícula. Se não encontrarmos uma maneira de nos unirmos, se continuarmos a lutar uns contra os outros, não seremos capazes de resistir ao ódio dirigido contra nós. Estamos ansiosos para voltar para casa, para o nosso amado país.
Traduzido de:
NOTA AOS NOSSOS AMIGOS
Desejamos expressar a nossa profunda gratidão aos nossos leitores e amigos, que, após o fim das postagens regulares, passaram a visitar o nosso blogue com o dobro da frequência.
Como os nossos visitantes assíduos sabem, não somos judeus nem israelitas. Os nossos inimigos (que veneram o país mítico da "Palestina" e os países islâmicos em geral) chamam à nossa amizade para com a única democracia do Médio Oriente "servilismo" em relação a Israel.
O antissemitismo é ódio cego, e os odiadores enleiam-se nas próprias contradições.
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