quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Ben-Gvir visita o Monte do Templo - 'Não nos renderemos ao Hamas'

O mundo acordou hoje com jornaleirada histérica e condenação global a Israel, porque um ministro do actual governo teve a ousadia de visitar o local mais sagrado do Judaísmo. 
É como se um ministro do governo português visitasse Fátima e o mundo ficasse indignado. Porque, para os muçulmanos, todos os Profetas, Reis e figuras notáveis do Judaísmo e do Cristianismo, são propriedade do Islão.


O sol continua a brilhar e o Médio Oriente não está a pegar fogo”, comentou Tom Nisani, CEO da Beyadenu para o Monte do Templo.

Por Lauren Marcus, World Israel News

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, visitou o Monte do Templo na manhã de terça-feira, apesar das ameaças do Hamas de que a sua presença no local sagrado seria recebida com violenta retaliação.

A visita de Ben-Gvir marca a primeira vez que um ministro do governo israelita visita o local em cinco anos.  
Ben-Gvir visitou o local no 10º dia do mês hebraico de Tevet, um dia de jejum judaico que comemora um antigo cerco de Jerusalém que levou à destruição do Templo Sagrado.

A visita decorreu sem incidentes, com fotos e vídeos de Ben-Gvir cercado por seguranças e acompanhado por um rabino andando pelo complexo circulando amplamente nas redes sociais em Hebraico e Árabe.

No final da sua visita, Ben-Gvir fez uma declaração à Imprensa em língua hebraica, dizendo que a sua ascensão ao Monte do Templo foi particularmente importante após as ameaças feitas por grupos terroristas.

“O nosso governo não se renderá às ameaças do Hamas”, disse ele. “O Monte do Templo é o lugar mais importante para o povo de Israel. Mantemos a liberdade de movimento para muçulmanos e cristãos, mas os judeus também sobem ao local, e aqueles que fazem ameaças devem ser tratados com mão de ferro”.

Tom Nisani, CEO da Beyadenu para o Monte do Templo, felicitou Ben Gvir.

“O ministro Ben Gvir merece todo o respeito por subir ao Monte do Templo e não capitular às ameaças do Hamas. O sol continua a brilhar e o Médio Oriente não está a pegar fogo. Mesmo que haja quem tente incendiar a área, chegou a hora de sermos verdadeiramente um povo livre na nossa terra, incluindo o Monte do Templo”, disse ele em comunicado.

A "Autoridade Palestina" condenou rapidamente a visita de Ben-Gvir, chamando-a “provocação sem precedentes” em comunicado.

A "Autoridade Palestina" acrescentou que o primeiro-ministro Benjamin “Netanyahu é responsável por este ataque a al-Aqsa”.

Ben-Gvir anunciou a sua intenção de visitar o Monte do Templo no domingo, provocando uma declaração dramática do ex-primeiro-ministro Yair Lapid de que “pessoas morreriam” se ele o fizesse.

Lapid exortou Netanyahu a “parar Ben-Gvir”, dizendo ao seu partido Yesh Atid durante uma reunião de facção que “é uma provocação deliberada que colocará vidas em perigo e custará vidas”.

Em resposta à notícia de que Ben-Gvir planeava visitar o complexo, um porta-voz do Hamas declarou que “o governo de colonos fascistas iniciou o seu plano de atacar o nosso povo e a Mesquita de Al-Aqsa e declarou guerra contra ela”.

Depois de uma reunião sobre a visita com Netanyahu no domingo, acreditava-se amplamente que Ben-Gvir atrasaria a ascensão ao Monte por pelo menos várias semanas. 
O Monte do Templo é o local mais sagrado para os judeus e o terceiro local mais sagrado do Islão. É administrado pelo Waqf jordano, sob um status quo que prevê a liberdade de culto para os muçulmanos no local e os judeus limitados a visitar o local durante horários específicos e condições restritivas.

 


COMENTÁRIO 

De notar que o Monte do Templo só passou a ser "o terceiro lugar mais sagrado do Islão" muito recentemente, como pretexto para proibir os judeus de reconstruir o seu Templo Sagrado. 

A Mesquita de Al-Aqsa não fica sequer em Jerusalém, nem sequer em Israel, como já explicámos exaustivamente, ao longo de milhares de postagens. 
A História, para os muçulmanos, é uma narrativa que inventam e moldam à medida dos seus interesses e do seu fanatismo destruidor.   
A mesquita que infelizmente ainda se pode ver no Monte do Templo é a Mesquita de Omar, um símbolo da invasão conquista da terra de Israel no século VII.  
Os judeus são da Judeia. Os árabes são da Arábia. Os árabes invadiram Israel, como invadiram a Península Ibérica, o Norte de África, o Médio Oriente, a Europa do Sul e de Leste e grandes partes da Ásia.  
Os judeus são o Povo Nativo de Israel. E lá continuarão.  
A Mesquita de Omar será desmontada peça por peça, e montada onde os muçulmanos quiserem.  
Os locais de culto judaicos foram arrasados nos países árabes e os judeus exterminados, expulsos ou mantidos em situação de escravidão. Na maior parte dos países árabes, os judeus não podem sequer entrar. Em Israel, colonos os árabes só têm privilégios.

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