domingo, 16 de abril de 2023

"Feliz como o Dalai-Lama ou o João Baião!"


O Dalai Lama vivia na cultura popular como símbolo da Felicidade e da Virtude. Resta o João Baião.

 

Nunca ninguém se incomodou muito com os abusos sexuais, os assassinatos ou os milhões inexplicáveis nas contas de charlatães como o Sai Baba, o Osho e tantos outros. É o que se espera de um guru comercial que se preze.

Com o Dalai Lama, a coisa é diferente. Ele é a figura de referência para qualquer pessoa que se considere "espiritual". Ele é o líder  religioso que qualquer pessoa pode admirar, sem sentir vergonha de parecer religiosa.

O Budismo é uma religião ateísta, fundada por um jovem privilegiado que renegou a riqueza familiar para ir sentar-se debaixo de uma árvore sem fazer nada, "olhando para dentro", esperando a "Iluminação" e vivendo de esmolas.  
Qualquer militante do Bloco de Esquerda, do Livre ou do PAN, pode, portanto, afirmar-se budista. Não é por acaso que é a religião da moda entre as pessoas "woke".

O Buda foi reciclado como role-model hippie/esquerdalho.

 

Desde o obscuro Século das Luzes que a narrativa oficial revolucionária tem usado as religiões orientais para fazer um contraponto desfavorável em relação ao Cristianismo, reduzido às Cruzadas, à Inquisição e aos padres abusadores sexuais de crianças.

E o Islão? 

Por mais modernaço que o jovem bloquista seja, não tem coragem de se converter ao Islão, pois sabe que, a breve trecho, a lei islâmica o puniria severamente pelo seu estilo de vida - drogas, álcool, sexo não convencional, etc.. 

Além disso, o Islão é uma cópia (ainda que cómico-macabra) da Bíblia e implica, de certa forma, o Deus que a ateísta Esquerda tanto odeia. 

 


Quer ser budista e moderno? Compre um colar destes! 

 

Em contrapartida, meter um  colar de contas da madeira ao pescoço e dizer-se budista é fácil e não acarreta riscos. E tem sempre o seu Dalai Lama, compassivo, misterioso e exótico, para ostentar como símbolo da sua infinita sofisticação e superioridade moral e intelectual.

Ou tinha, até esta semana. 

Em plena época de perseguição cega e de má-fé contra o clero católico, a figura máxima do Budismo protagonizou esta semana o ascoroso episódio que assinala não apenas a queda de um homem, mas da velha falácia da superioridade absoluta do Oriente "espiritual" sobre o Ocidente "materialista".

A Esquerda ficou um bocadinho mais orfã esta semana.  


Nota sem qualquer ironia - Não temos absolutamente NADA contra o Buda, os budistas ou os Santamaria (os Ace of Base portugueses), a quem desejamos continuação de muito sucesso; esta canção serve apenas para ilustrar a importância que o Dalai Lama tinha na cultura popular: 

 

Dalay Lama
Santa Maria 
Só você me faz renascer
Pela paz, pela vida que eu quero viver
Você é assim, você é meu guarda
Meu bom anjo, meu dia sim
Você é assim, você é a bondade que Deus tem!

Nananana, olá! Dalay Lama (encore)

Só com você a vida ganha cor
É demais, na terra, no mar, no céu nasce o amor
Você é assim, você é meu guarda
Meu bom anjo, meu dia sim
Você é assim, você é a bondade que Deus tem!

Nananana, olá! Dalay Lama (encore)


Reagindo à queda da sua referência "espiritual", a Esquerda apontou baterias... à Igreja Católica:
"A partir do momento em que até o Dalai Lama está envolvido num escândalo deste tipo, penso que está na altura de fecharmos o planeta, e tentarmos tudo outra vez. Por mim começamos a partir da época dos dinossauros, e vai-se daí para a frente, para também não se perder muito tempo. Mas com uma civilização diferente, a ver no que dá. E é melhor fazermos já, antes que saia a notícia que já todos sabemos que vai sair, só não sabemos quando: a de que enquanto o Papa Francisco está na varanda da Basílica de São Pedro a falar aos crentes que estão lá em baixo na praça, tem sempre um acólito para lhe chuchar no dedo grande do pé."

Fonte 



Só num regime culturalmente sequestrado pela extrema-esquerda um indivíduo que escreve estas imbecilidades deslavadas consegue ter escancaradas todas as portas da fama e da fortuna.


- Texto de M. B. A. para o Amigo de Israel.

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