sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Netanyahu vai liderar novo governo em Israel


Ainda não tínhamos falado das eleições legislativas em Israel realizadas a 17 de Setembro. Foram as segundas eleições legislativas este ano no país. As de Abril não deram uma maioria clara a nenhum partido, de modo a poder formar governo. E desta vez a coisa repetiu-se. Agora foi o partido Azul e Branco (centro-esquerda) a vencer por margem mínima o partido Likud (centro-direita).
Como de costume, George Soros financiou fraude eleitoral em massa para tentar levar os árabes ao poder - mas disso falaremos mais tarde.
O que vos damos conta agora é que Netanyahu está a caminho de chefiar novo governo. O que é bom, pois o partido Azul e Branco, do esquerdista Benny Gantz, preparava-se para entregar Israel de mão beijada aos colonos árabes.
O presidente Reuven Rivlin encarregou Benjamin Netanyahu de formar o próximo governo depois que as negociações para um governo de unidade nacional terem falhado. O líder do Likud tem o apoio de 55 deputados e agora precisa descobrir como conseguir pelo menos mais seis para conseguir governar de forma viável.



Presidente israelita Rivlin pediu a Netanyahu para formar um novo governo 
Continuam a registar-se uma série de divergências entre Netanyahu e Gantz na composição e nas políticas de um governo de unidade nacional.

Após a divulgação oficial dos resultados finais das eleições para o Knesset (Parlamento de Israel) em 17 de Setembro, o presidente Reuven Rivlin deve anunciar em breve a nomeação do primeiro-ministro em exercício Benjamin Netanyahu para formar uma nova maioria no Parlamento, de acordo com o jornal Ynet.

Os resultados finais mostram que o partido Likud de Netanyahu ganhou mais um assento do que o esperado, perdendo apenas por um lugar - 33 contra 32 do partido Azul e Branco, liderado por Benny Gantz.

Netanyahu é visto como tendo uma chance ligeiramente maior de obter a maioria de apoiantes no Parlamento.


O Azul e Branco venceu o Likud por 33 deputados contra 32.

"Numa reunião agendada para quinta-feira à noite na residência do presidente, Netanyahu e o líder do Azul e Branco, Benny Gantz, informaram o presidente sobre o andamento das negociações para a formação de um governo de unidade".

No entanto, mesmo antes disso, "Rivlin planeia instruir o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para formar um governo de coligação, independentemente da evolução das negociações entre os dois principais partidos"
, disse o Ynet. 
Uma fonte do gabinete do presidente disse que esta possibilidade aberta para Netanyahu não significaria "em caso algum" que Rivlin tivesse desistido da ideia de um governo de unidade nacional.

"Ele acha que o governo de unidade nacional é uma ideia melhor. Nomear Netanyahu seria apenas uma etapa para iniciar o processo", disse a fonte.


Ayelet Shaked em campanha eleitoral


A deputado eleita, Ayelet Shaked, líder do partido de direita Yamina, instou Netanyahu a não abandonar os partidos de direita nos seus esforços para formar um governo.

O deputado Avigdor Liberman, que pediu uma coligação pela unidade, disse que o primeiro-ministro cessante deve ser flexível na criação de um governo desse tipo.
Na reunião desta quinta-feira, e após divergências inconciliáveis, Netanyahu foi encarregado de formar governo.
"Netanyahu terá 28 dias para formar uma coligação e, se ele falhar, poderá pedir mais tempo. O presidente tem a prerrogativa de conceder uma extensão ou não", disse o Ynet. Rivlin já indicou que, nesse caso, não pode dar uma extensão e pode designar outro candidato.


Avigdor Liberman, ex-ministro da defesa de Netanyahu, foi o principal obstáculo à formação de governo em Abril.  Liberman tem-se mostrado um inimigo acérrimo das facções religiosas no Parlamento.

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