Israel: Presidente das Honduras inaugura "escritório diplomático" em Jerusalém, reconhecendo a Cidade Santa como a capital do Estado de Israel
O presidente das Honduras, Juan Orlando Hernandez, inaugurou na sexta-feira um "escritório diplomático" em Jerusalém, reconhecendo a Cidade Santa como a capital do Estado de Israel.
"Este é para mim o reconhecimento de Jerusalém como capital do Estado de Israel", disse o presidente hondurenho, apresentando o "escritório diplomático" como uma "extensão" da embaixada, agora localizada em Tel Aviv.
A embaixada foi transferida?
Uma declaração do Ministério dos Negócios Estrangeiros das Honduras afirma que Israel mencionou a sua transferência para Jerusalém, uma proposta que está a ser actualmente "analisada e avaliada no contexto internacional e nacional".
As Honduras historicamente implantaram a sua embaixada em Tel Aviv para manterem a sua neutralidade no conflito israelo-"palestino".
Como os Estados Unidos em Maio de 2018
A promessa de campanha do presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém em Maio de 2018, saudada como histórica por Israel, foi amplamente condenada pela comunidade internacional. O status de Jerusalém é uma das questões mais difíceis do insolúvel conflito israelo-"palestino".
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Que Deus abençoe as Honduras e que a parceria com Israel possa dar fritos de paz e prosperidade.
COMENTÁRIO
Todos os países do Mundo escolhem livremente as respectivas capitais. Apenas Israel vê esse direito contestado. Após este reconhecimento, basta escrever "Honduras" nos motores de busca, que aparecem centenas de resultados de notícias antissemitas contestando a decisão das Honduras e a existência de Israel como país livre e independente.
Porquê este ódio e esta perseguição milenar?
A religião tradicional dos judeus serviu de inspiração para o Cristianismo e para o Islamismo, que congregam, respectivamente, 2,2 biliões e 1,8 biliões de seguidores.
A Bíblia e o Corão, respectivamente, reconhecem que Deus deu oficialmente a Terra de Israel aos judeus, há 3300 anos, no Monte Sinai. Mas, ao mesmo tempo, ambas as religiões não conseguem encaixar a ideia de que exista um Estado judaico, pois ambas as religiões se consideram versões revistas e melhoradas do Judaísmo.
É por isso que a existência de Israel é contestada, e por extensão TUDO quanto Israel faça, desde decidir onde é a sua capital, até defender-se de todos os Estados (cristãos e muçulmanos) e grupos terroristas que diariamente se deitam e se levantam com uma única ideia na cabeça: destruir Israel.
Ainda não perceberam que não é contra um povo que lutam, mas contra uma profecia.
As potências coloniais contestam o Estado-Nação indígena de Israel
E nem vale a pena lembrar que os países europeus (todos ex-colonialistas); os países das Américas e da Oceânia (todos erguidos sobre o genocídio de povos nativos); os países islâmicos (todos erguidos sobre o genocídio de povos nativos); etc., etc., se valem da MENTIRA absurda de que Israel "ocupou" terras árabes. Pelo contrário: os Árabes ocuparam terras israelitas, não só na Idade Média, mas assim que lhes cheirou que Israel voltaria a ser independente.
Lembramos que o facto de a teologia cristã e muçulmana reconhecerem que Deus deu Israel aos judeus é apenas um pormenor, pois Israel existe como nação há 5 mil anos e poucos países no mundo podem gabar-se de ter a legitimidade que Israel tem. Pelo Direito e pela História.
Perseguir os judeus alivia consciências
E depois temos outra questão, de um cinismo idêntico:É que os judeus estiveram quase dois mil anos como cativos na sua própria Terra. Os Impérios passaram, e Israel foi sucessivamente passando de dono em dono, parcela esquecida, árida a sul e pantanosa a norte, dos vatos domínios Romanos, Bizantinos, Árabes, Turcos, Britânicos e outros. E os judeus por lá, sobrevivendo, pobres e escravos, sub-humanos, eternamente encolhidos, à espera do próximo pogrom.
Na Diáspora, os judeus foram sempre perseguidos pelo alegado e absurdo crime de "deicídio" e por não aceitarem converter-se, respectivamente, ao Cristianismo e ao Islamismo.
Queimados vivos nas fogueiras, alvo de furiosos pogroms, gaseados com eficiência germânica em número que ascende a 8 milhões (os antissemitas clamam indignadamente que "não foram assim tantos milhões"...).
Neste ocidente pós-colonial, vergado pelo sentimento de culpa, as consciências pesadas encontram na causa antissemita (que hoje é a "Palestina Árabe" como ontem foram os Protocolos dos Sábios do Sião e anteontem outras) um duplo alívio: estão a lutar contra o que pensam ser "colonialismo judaico" e estão a "provar" que a Santa Inquisição, os pogroms ou o Holocausto, afinal, tiveram toda a razão de ser - porque os judeus mereceram, porque os judeus é que são os maus; não aqueles que os perseguiram, chacinaram e torturaram, atrozmente, durante quase dois mil anos.
É claro que a História, os FACTOS, nesta equação, para quem odeia, contam ZERO!!! O réu está condenado antes do julgamento.
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