Na sequência de:
República de Nauru reconhece Jerusalém como a capital de Israel
Guatemala "Amiga de Israel" transfere a sua embaixada para Jerusalém
(Este post já chega tarde, mas confessamos que estivemos sempre à espera de que a Guatemala cedesse à pressão do lóbi antissemita global, como aconteceu com o Paraguai e com o Brasil - e não condenamos as decisões destes países, e de todos os que não podem apoiar Israel por terem que defender os próprios interesses e a segurança dos seus cidadãos).
A Guatemala fez história quando voltou a estabelecer a sua embaixada em Jerusalém depois de a ter deslocado para Tel Aviv.
O presidente guatemalteco Jimmy Morales, o primeiro ministro Benjamin Netanyahu, o presidente israelita Reuven Rivlin e várias figuras de Estado de ambos os países estiveram presentes na cerimónia.
“Não é coincidência que a Guatemala esteja a abrir a sua embaixada em Jerusalém dois dias depois dos EUA. Vocês estão sempre entre os primeiros”, disse Netanyahu. A Guatemala apoiou a criação do Estado de Israel em 1948 e foi o segundo país a reconhecê-lo, depois dos EUA. "Lembramos os nossos amigos e a Guatemala é nossa amiga, então como agora".
"Compartilhamos tantas metas e valores, mesmo estando longe", afirmou Netanyahu, dizendo que o relacionamento bilateral deve prosseguir de "maneiras práticas".
No seu discurso, Morales descreveu o relacionamento entre os dois países como o "amor entre irmãos".
A embaixada está localizada no Parque Tecnológico de Malha, em Jerusalém.
Embaixada da Guatemala, Welcome Home!
A Guatemala foi o primeiro país do mundo a abrir uma embaixada em Jerusalém em 1956, mas a transferiu-a para Tel Aviv em 1980, portanto, em essência, está a regressar à capital.
“Embaixada da Guatemala, bem-vinda em casa! Antes da inauguração da embaixada, iluminamos os muros da Cidade Velha com as bandeiras da Guatemala e Israel”, afirmou o presidente do município de Jerusalém Nir Barkat.
Barkat agradeceu a Morales pela sua "decisão corajosa" e pediu a outros países que se juntassem aos EUA e à Guatemala para fazer a "coisa certa".
Pouco depois de assumir o cargo em 2015, Morales, um cristão evangélico devoto, visitou uma sinagoga na Cidade da Guatemala, onde anunciou a sua intenção de visitar Israel. Ele fez a viagem histórica em Novembro de 2016.
A Guatemala foi uma das nove nações a votar contra uma resolução das Nações Unidas que condenava os EUA pelo reconhecimento histórico de Trump a Jerusalém. (...)
Via:
Que Deus abençoe a Guatemala e que a parceria com Israel possa dar fritos de paz e prosperidade.
COMENTÁRIO
(Repetimos o comentário do post anterior)
Todos os países do Mundo escolhem livremente as respectivas capitais. Apenas Israel vê esse direito contestado.
Porquê este ódio e esta perseguição milenar?
A religião tradicional dos judeus serviu de inspiração para o Cristianismo e para o Islamismo, que congregam, respectivamente, 2,2 biliões e 1,8 biliões de seguidores.
A Bíblia e o Corão, respectivamente, reconhecem que Deus deu oficialmente a Terra de Israel aos judeus, há 3300 anos, no Monte Sinai. Mas, ao mesmo tempo, ambas as religiões não conseguem encaixar a ideia de que exista um Estado judaico, pois ambas as religiões se consideram versões revistas e melhoradas do Judaísmo.
É por isso que a existência de Israel é contestada, e por extensão TUDO quanto Israel faça, desde decidir onde é a sua capital, até defender-se de todos os Estados (cristãos e muçulmanos) e grupos terroristas que diariamente se deitam e se levantam com uma única ideia na cabeça: destruir Israel.
Ainda não perceberam que não é contra um povo que lutam, mas contra uma profecia.
As potências coloniais contestam o Estado-Nação indígena de Israel
E nem vale a pena lembrar que os países europeus (todos ex-colonialistas); os países das Américas e da Oceânia (todos erguidos sobre o genocídio de povos nativos); os países islâmicos (todos erguidos sobre o genocídio de povos nativos); etc., etc., se valem da MENTIRA absurda de que Israel "ocupou" terras árabes. Pelo contrário: os Árabes ocuparam terras israelitas, não só na Idade Média, mas assim que lhes cheirou que Israel voltaria a ser independente.
Lembramos que o facto de a teologia cristã e muçulmana reconhecerem que Deus deu Israel aos judeus é apenas um pormenor, pois Israel existe como nação há 5 mil anos e poucos países no mundo podem gabar-se de ter a legitimidade que Israel tem. Pelo Direito e pela História.
Perseguir os judeus alivia consciências
E depois temos outra questão, de um cinismo idêntico:
É que os judeus estiveram quase dois mil anos como cativos na sua própria Terra. Os Impérios passaram, e Israel foi sucessivamente passando de dono em dono, parcela esquecida, árida a sul e pantanosa a norte, dos vastos domínios Romanos, Bizantinos, Árabes, Turcos, Britânicos e outros. E os judeus por lá, sobrevivendo, pobres e escravos, sub-humanos, eternamente encolhidos, à espera do próximo pogrom.
Na Diáspora, os judeus foram sempre perseguidos pelo alegado e absurdo crime de "deicídio" e por não aceitarem converter-se, respectivamente, ao Cristianismo e ao Islamismo.
Queimados vivos nas fogueiras, alvo de furiosos pogroms, gaseados com eficiência germânica em número que ascende a 8 milhões (os antissemitas clamam indignadamente que "não foram assim tantos milhões"...).
Neste ocidente pós-colonial, vergado pelo sentimento de culpa, as consciências pesadas encontram na causa antissemita (que hoje é a "Palestina Árabe" como ontem foram os Protocolos dos Sábios do Sião e anteontem outras) um duplo alívio: estão a lutar contra o que pensam ser "colonialismo judaico" e estão a "provar" que a Santa Inquisição, os pogroms ou o Holocausto, afinal, tiveram toda a razão de ser - porque os judeus mereceram, porque os judeus é que são os maus; não aqueles que os perseguiram, chacinaram e torturaram, atrozmente, durante quase dois mil anos.
É claro que a História, os FACTOS, nesta equação, para quem odeia, contam ZERO!!! O réu está condenado antes do julgamento.
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