A América está a arder porque um agente da Polícia terá causado a morte de uma pessoa Negra.
Neste caso que vos trazemos ainda é mais evidente que o indivíduo foi morto pela Polícia. Mas era Branco. Consequentemente, o processo foi arquivado e os agentes voltaram às suas funções passado um mês. Pouca gente ligou.
A realidade demonstra que com muito mais razão se deveria lembrar que "WHITE LIVES MATTER" (as Vidas Brancas Contam) do que BLACK LIVES MATTER (as Vidas Negras Contam). Só que a famigerada politica de identidade idolatra todas pessoas que não sejam brancas, judeo-cristãs e heterossexuais. E despreza totalmente estas últimas. Vidas humanas não têm cor!
A Política mais rasteira determina quanto vale cada vida humana, dependendo dos objectivos a atingir na manipulação das massas.
Neste caso a morte de uma pessoa Negra foi providencial para culpar Trump (a quem se culpa por tudo) e sonhar finalmente em destroná-lo. A esquerda dá pulos de alegria.
Todas as vidas contam. É obsceno instrumentalizar uma morte trágica para fins politiqueiros eleitoralistas.
Vídeo mostra a Polícia de Dallas zombando do homem que morreu quando o prenderam
The Guardian, hiperligações no original.
Tony Timpa morreu sob custódia policial depois de ligar para o 911 para obter ajuda
Vídeo da Bodycam finalmente lançado após três anos de batalha legal
O vídeo da polícia de Dallas prendendo um homem no chão por mais de 13 minutos até que ele perca a consciência e morra foi tornado público após uma batalha legal de um ano.
Tony Timpa, 32 anos, morreu em Agosto de 2016, quando foi detido por três polícias num estacionamento de Dallas. Timpa telefonou para o 911 para dizer que havia tomado o remédio para esquizofrenia e depressão e precisava de ajuda.
No vídeo da câmara, finalmente obtido pelo Dallas Morning News, Timpa, que foi algemado por seguranças da loja, está preso ao chão na posição de bruços, com um joelho nas costas enquanto pede à Polícia que o solte.
"Você vai matar-me!" - Timpa grita repetidamente.
Os três agentes riem e brincam enquanto prendem Timpa no chão. Um deles zomba de Timpa chamando-lhe "gordalhufo". Quando Timpa deixa de dar sinais de vida, com o rosto na erva, os polícias brincam dizendo que ele adormeceu. Quando Timpa finalmente para de se mover, o trio continua zombando.
"De volta à escola! Vamos, acorda!" - diz um agente.
Outro, imitando um adolescente, diz: "Eu não quero ir para a escola! Mais cinco minutos, mãe!".
Somente após a chegada de uma ambulância os polícias demonstram preocupação. "Espero não o ter morto", diz um deles.
Na ambulância, um paramédico diz aos polícias que Timpa não está a respirar. Outro paramédico aponta para Timpa e diz: "Ele está morto".
O filme faz parte de um processo movido pela família de Timpa que alega que a Polícia usou força excessiva.
"As imagens mostram graficamente a morte desnecessária de um jovem desarmado", disse o advogado da família, Geoff Henley, ao New York Times na quinta-feira. "O que é pior, alguns dos polícias pareciam mais interessados em fazer piadas do que em manter Tony vivo."
Por três anos, após uma investigação do Dallas Morning News, as autoridades municipais e estaduais resistiram à divulgação deste vídeo.
Inicialmente, eles argumentaram primeiro que a publicação do vídeo interferiria num processo criminal aberto que acusou os polícias de "se envolverem em conduta imprudente que colocou a Timpa em perigo iminente de ferimentos corporais graves". Mais tarde, as autoridades decretaram o arquivamento do caso.
Em Março, as acusações foram negadas porque o procurador do distrito de Dallas, John Creuzot, depois de consultar três médicos legistas, concluiu que era improvável que os promotores pudessem obter uma condenação. Os agentes foram disciplinados e voltaram à actividade um mês depois.
A morte de Timpa foi classificada por autópsia como homicídio, a sua morte causada por morte súbita por paragem cardíaca devido aos "efeitos tóxicos da cocaína e ao stress associado à contenção física".
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Numa nota relacionada com este caso, a candidatura de Joe Biden, segundo dizem os analistas, vai mesmo ser obrigada a escolher Stacey Abrams para candidata a vice-presidente. Porque é Negra.
Não será este racismo (chamado "positivo") igualmente lamentável? Não deveriam as pessoas ser tidas em consideração pelas suas qualidades, carácter, aptidões, e não pela cor da pele?
A nós parece-nos que esta fixação racial é uma estupidez. Dá cá um preto, toma lá um branco, o Fulano era bom para este cargo, mas tem a pele desta ou daquela cor... IGUALDADE não é isto.