quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Líderes muçulmanos ajudaram a impedir a queima pública de rolos da Torá, diz rabino

Nota do Tradutor: Entende-se por Torá os 5 Livros do chamado Antigo Testamento, ou todo o conjunto dos Livros do Antigo Testamento.


“A queima do rolo da Torá foi evitada graças à liderança da comunidade muçulmana na Suécia.” Líderes muçulmanos na Suécia estiveram por trás do cancelamento de uma manifestação planeada em frente à embaixada israelita em Estocolmo, que incluía a queima pública de um rolo da Torá, disse um rabino local. O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel anunciou na quinta-feira que conseguiu impedir que o “evento chocante e humilhante ocorresse”. O pedido de manifestação foi apresentado por um escritor egípcio que reside no país e, de acordo com as rígidas leis suecas sobre o direito à liberdade de expressão, recebeu luz verde da Polícia. No entanto, de acordo com o rabino sueco-israelita, Moshe David HaCohen, foram os líderes muçulmanos locais da cidade que impediram que o evento acontecesse. “A queima do rolo da Torá foi evitada graças à liderança da comunidade muçulmana na Suécia”, disse HaCohen ao Jerusalem Post. De acordo com HaCohen, que fundou a organização inter-religiosa sueca Amanah, “aqueles que trabalharam nos bastidores e abordaram o escritor egípcio eram pessoas da comunidade muçulmana em Estocolmo e também da liderança muçulmana, associada à organização Amanah. “Nós da Amanah temos trabalhado pela cooperação em questões religiosas mútuas e de minorias na Suécia, há já cinco anos”, disse ele. Dias antes, um Alcorão foi queimado pelo líder de um partido de extrema-direita dinamarquês durante uma manifestação sancionada pela Polícia contra a Turquia em frente à embaixada sueca. Também nesse caso, disse HaCohen, as comunidades judaicas da Suécia, lideradas por Amanah, emitiram uma declaração “condenando veementemente” o acto e exigindo uma mudança na lei “limitando as leis de liberdade de expressão”.

Traduzido de:


COMENTÁRIO 

Não é a primeira vez que o dizemos: não devemos julgar o Islão pelos muçulmanos, nem os muçulmanos pelo Islão. 
Embora as ESTATÍSTICAS ISLÂMICAS sejam profundamente desencorajadoras, há muçulmanos decentes, mais precisamente aqueles que não seguem os mandamentos de ódio e terror do Islão. 

O que estragou esta atitude positiva foi o aproveitamento propagandístico e mentiroso da parte de influenciadores muçulmanos, que afirmaram que na Suécia é legal queimar o Corão e é ilegal queimar a Torá, que é como quem diz, a Bíblia: 

Há muçulmanos que acreditam em tal patranha e correm a defender o seu livro sagrado...

Além do mais: não foram judeus que queimaram o Corão! Porquê esta represália do tal escritor egípcio? 

 

P.S.: Quanto à parte da "limitação da liberdade de expressão", não estamos tão certos. É verdade que há grupos de ideologia totalitária (os nazis, por exemplo) que argumentam que a Democracia lhes permite fazer propaganda da sua ideologia anti-democrática, mas, mesmo assim, achamos que as pessoas devem ser livres de tomar atitudes tão infantilóides tais como queimar livros.

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