"Sou o Papá": Escrava sexual de Muamar Kadafi revela pesadelo de estupro, medo e cativeiro
Maureen Callahan para o New York Post, 7 de Julho:
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Embora Kadafi lho tenha dito, Soraya não queria acreditar que era sua escrava, e que estaria lá para o atender sempre que ele quisesse. Para
muitos admiradores, Kadafi era um feminista, com o seu famoso corpo de "Guardas Amazonas",
prova do seu respeito para com as mulheres, confiando-lhes a
sua própria segurança. Nenhum outro líder do Médio Oriente poderia pensar em tal coisa. Ele foi o autor d' "O Livro Verde", em que defendia a igualdade das mulheres. E tinha muito orgulho em insultar o Ocidente sobre suas deficiências nesta área.
"Muamar
Kadafi foi o único que abriu oportunidades para nós avançarmos", disse
um membro feminino do seu staff à Associated Press em
2011. "É por isso que nos apegamos a ele, é por isso que o amamos. Ele deu total liberdade às mulheres para entrar nas forças policiais,
trabalhar como engenheiros, pilotos, juízes, advogados. Tudo. "
Na verdade, a Guarda Amazónica foi uma fachada: a maioria dessas mulheres também eram escravas sexuais de Kadafi. Ele comprava as vítimas em casamentos, escolas e cimeiras. Mantinha um apartamento secreto na Universidade de Trípoli, onde raptava e estuprava alunas. Revelou seduzir as esposas e namoradas de chefes de Estado, embaixadores, vários dignitários. Tomava Viagra para fazer sexo pelo menos quatro vezes por dia, com quatro pessoas diferentes. É justo dizer que toda a população da Líbia existia para saciar os seus apetites sexuais depravados ....
Soraya
ficou ainda mais chocada ao ver na tenda o garboso Tony Blair de visita a Kadafi, sem cogitar das atrocidades cometidas sob o seu nariz. "Olá, meninas!", exclamou.
Essas
"meninas", como a maioria de todos na órbita do ditador - homem ou
mulher, jovem ou velho, conselheiro ou genro - eram seus
escravos pessoais. (...)
Na sua terceira noite, Soraya foi levada a Kadafi novamente, e ele
estuprou-a tão violentamente que ela sangrou por 36 horas. (Depois
da revolução, o cozinheiro de Kadafi disse ao The Times of India que muitos
dos escravos sexuais do ditador sofreram ferimentos internos brutais "mas foram retirados imediatamente dos seus quartos no hospital.")
A partir do momento em que ela chegou, Kadafi assediava a Soraya constantemente, e ela mal podia conter a repulsa pelo grotesco indivíduo. Ele comia alho ao pequeno-almoço, fumava, emborcava Johnnie Walker Black, cheirava cocaína - e obrigava Soraya a fazer o mesmo. Estava permanentemente bêbado ou drogado. Violou-a logo depois de ter violado uma escrava infectada com hepatite. E urinou sobre ela. Uma vez ela foi convocada para a sala de Kadafi só para o ver estuprar um rapaz, enquanto outro foi forçado a vestir-se de mulher e a dançar.
Kadafi terminou, expulsou-os e a seguir violou Soraya.
"Ele era repulsivo", disse ela. "E era o presidente do meu país."
Ela ficou chocada com a hipocrisia. Este
grande ditador muçulmano nunca rezava, bebia, fumava e violava quem estivesse à mão, viajou de avião com carregamentos de
escravas sexuais e ignorou todos os sacrifícios exigidos durante o mês
sagrado do Ramadão: o jejum, a oração, o celibato - não cumpria nenhum. Durante este tempo, ele continuava a ter sexo - desde que não ejaculasse, dizia ele, não contava.
"É o Ramadão, em estilo Kadafi", explicou uma das raparigas ...
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