terça-feira, 9 de julho de 2019

Judeu, etíope e piloto de caças

Na passada semana Israel esteve em chamas, literalmente. A juntar à jihad pelo fogo, que vem de Gaza e de outros enclaves muçulmanos, os judeus etíopes tomaram as ruas em protestos violentos, alegando "racismo".
Um polícia árabe israelita abateu inadvertidamente um criminoso judeu etíope,  que o atacou. E assim irrompeu a versão israelita do Black Lives Matter, impulsionada pela extrema-esquerda israelita, pela Fundação Ford (de inclinações nazis, como o seu patrono) e pelo inevitável senhor George Soros, nazi e exterminador de judeus assumido.
Se tiver interesse na história, dedicámos-lhe estes posts:

Polícia árabe matou criminoso etíope em legítima defesa

Soros volta a lançar o caos em Israel


Judeus etíopes e militantes da extrema-esquerda israelita em protesto, ameaçam paralisar Israel.

Os inimigos de Israel abriram assim mais uma frente de difamação. Agora, Israel também é acusado de racismo contra as pessoas Negras.
Se Israel fosse racista, para que teria ido resgatar as centenas de milhar de judeus etíopes? Não foi para os escravizar, como acontece em muitos países islâmicos, como a Mauritânia, onde as pessoas Negras são escravas. Se assim fosse, Israel não investiria nestes cidadãos e não lhes permitiria o acesso a qualquer posição na sociedade israelita.
Pouca gente sabe que os judeus etíopes eram uma ultra minoria extremamente perseguida na Etiópia, de onde foram resgatados há 40 anos pelo Estado de Israel, às centenas de milhar, naquela que foi a maior ponte aérea da História.
Os judeus etíopes foram reconhecidos como judeus de pleno direito pelo Rabino Ovadia Yosef, uma autoridade na lei religiosa judaica. Em Israel, os judeus etíopes gozam dos mesmos privilégios que os cidadãos árabes e muçulmanos (não pagam impostos, têm acesso privilegiado à saúde e à educação, recebem subsídios de integração, etc., etc.). Na verdade até existe discriminação: positiva.



Ovadia Yosef e o seu parecer rabínico de reconhecimento dos judeus etíopes.

Quando vimos o caos que alguns judeus etíopes estavam a lançar em Israel (e ameaçam continuar, até paralisarem o país), recordámos pessoas como este jovem piloto que concluiu com êxito o curso no final de 2018; louvado pelos camaradas e pelos superiores hierárquicos como um líder natural, revelou um desempenho académico e operacional exemplares:



O Tenente Y. é o primeiro piloto de combate de origem etíope, naquela que é uma das melhores (senão a melhor) Força Aérea do Mundo. Após o curso de três anos, o mais prestigiado e intensivo das Forças de Defesa de Israel, o Tenente Y. integrou a Força Aérea como piloto de jactos de combate.
De acordo com a Força Aérea Israelita, dos cerca de 600 cadetes que passam nos testes preliminares para entrar no prestigioso curso de piloto, cerca de dois terços desistem no primeiro ano e apenas 30-40 daqueles que permanecem completam com sucesso o curso.


 Foto de curso.

O The Jerusalem Post foi um dos jornais que saudou o novo piloto, aqui em baixo na foto de curso do Liceu:


O ex-ministro da Defesa Avigdor Liberman twittou na ocasião: “O IDF é o caldeirão da sociedade israelita, e o sucesso do Tenente Y. prova isso mais uma vez. Desejo a ele e aos seus amigos que subam o mais alto possível - e, o mais importante, que voltem sempre em segurança.”

 O Tenente Y. na cerimónia de graduação.

Por razões de segurança, o nome do novo piloto não foi divulgado, mas não faltam exemplos de judeus etíopes, nascidos e educados em Israel, que estão a dar nas vistas. Esther Tapeta Gardi e Adenko Sabhat-Haimovich, por exemplo, são Juízas nos Tribunais israelitas:

Penina Tamanu-Shata veio para Israel integrada na Operação Moshe quando tinha três anos de idade, um evento que ela descreveu como o seu segundo aniversário. A jornada para Israel foi perigosa e desafiadora, mas também foi um regresso feliz à terra dos seus antepassados.
 

Tamanu-Shata tornou-se deputada, advogada, activista social e jornalista, sempre na defesa dos direitos da sua comunidade:


Em notícias relacionadas, a Força Aérea Israelita fez história após o seu comandante, o major general Amikam Norkin, ter decidido promover o Major A., o primeiro piloto de caça druso na FAI, que passou a ser o comandante da escola para a liderança operacional da Força Aérea Israelita.
Fonte

Os muçulmanos, embora também não sejam obrigados a servir nas Forças de Defesa de Israel (outra benesse de que os judeus não gozam) são plenamente aceites quando decidem fazê-lo.
Fica aqui o depoimento de um deles:

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