domingo, 6 de janeiro de 2019

"Matar é fácil. Sou capaz de matar qualquer um que lute contra o Islão"


A Primeira entrevista com o jihadista português


"Matar é fácil. Sou capaz de matar qualquer um que lute contra o Islão" Fábio, 22 anos, cresceu em Mem Martins, tem três mulheres e combate na Síria. 
Em Portugal era Fábio. Na Síria é Abdu Rahman Al Andalus. Já foi soldado, agora é treinador militar – e um dos milhares de ocidentais nas fileiras do grupo terrorista Estado Islâmico

Por Nuno Tiago Pinto

No início de 2013, Fábio vivia em Londres. Sozinho. Tinha ido para a capital britânica estudar artes – mas também para seguir o sonho de ser jogador de futebol. Estudou espanhol, fitness e artes marciais. Aos 20 anos, partilhava na rede social Twitter as proezas nos jogos de futebol. Dizia ter talento. E sonhos. A 24 de Março desse ano escreveu: “A maratona para ser uma lenda continua.” Mas, no dia 31, deixava a sua penúltima mensagem: “A decisão da minha vida.”

Em Outubro estava na Síria. Tinha ido juntar-se aos grupos islâmicos que combatiam o regime de Bashar al-Assad. Mudou o nome para Abdu Rahman Al Andalus e tornou-se um dos milhares de ocidentais a combater na guerra civil síria. “No início juntei-me à Al Ansar wa Muhajireen [o Exército de Emigrantes], liderado por Abu Omar Shishani”, conta à SÁBADO, a partir de Minbij, no Norte da Síria, onde vive com as três mulheres. Uma delas, Ângela, é portuguesa. Segundo o semanário 'Expresso', viajou da Holanda, onde vivia com a mãe, para a Síria depois de conhecer Fábio na Internet. Casaram-se. Tal como o marido, mudou de nome. Agora é Umm.

Neste vídeo, que foi filmado por Fábio, vê-se as celebrações dos membros do ISIS após a tomada da cidade de Mosul.

Leia a entrevista ao jihadista português na SÁBADO que chega às bancas a 9 de Outubro.

Bastidores


Um jovem português na 'jihad'

08-10-2014

A conversa com Fábio, agora Abdu, a qual acabou por resultar na entrevista que faz capa desta edição da SÁBADO, durou cerca de sete horas e quase não teve interrupções. A excepção foram os 10 minutos que o entrevistado pediu para ir rezar

Por Rui Hortelão

Logo que as primeiras notícias sobre os portugueses que estão ao serviço do Estado Islâmico foram conhecidas, Nuno Tiago Pinto começou a tentar contactar algum deles. De entre os 10 a 15 cidadãos nacionais referenciados pelos serviços de informações, o mais interessante era, à partida, Fábio – o jovem que cresceu na linha de Sintra e um dia sonhou ser futebolista, mas que abdicou de tudo em nome da jihad. Até do nome: hoje responde por Abdu. E que, na Síria, tem a seu lado Ângela – agora Umm –, outra portuguesa recrutada pelos radicais responsáveis pela decapitação de vários cidadãos ocidentais.

Foi ele que, às 8h do passado dia 5, respondeu, via Facebook, a uma mensagem que a SÁBADO lhe deixara há semanas. Dizia pouco, apenas um endereço de email. Nada mais. Seguindo as instruções, nova mensagem seguiu de imediato, mas veio devolvida. O endereço estaria errado ou a caixa bloqueada. Nuno Tiago Pinto não desistiu e pesquisou o email no Facebook. Resultou. A primeira resposta de Abdu (Fábio) chegou por volta das 10h (hora portuguesa). A conversa, que acabou por resultar na entrevista que faz capa desta edição da SÁBADO, durou cerca de sete horas e quase não teve interrupções. A excepção foram os 10 minutos que o entrevistado pediu para ir rezar. Ainda assim, ficou a promessa de falarem no dia seguinte. Como previsto, voltaram a conversar na segunda-feira, bem como na terça, desta vez já através de uma nova página do Facebook, porque a anterior voltou a ser bloqueada.

Muito tem sido escrito sobre os jovens que deixaram Portugal – alguns até já com curso superior concluído –, mas a entrevista de Fábio/Abdu à SÁBADO é o primeiro grande testemunho que permite perceber melhor este fenómeno. Ou não.

- Algumas perguntas:

 Será permitido o regresso deste e de outros terroristas assassinos?

 As autoridades estão cientes de que o Islão é precisamente isto, sem tirar nem por?

A Imprensa, continuará a omitir a verdadeira natureza do Islão, e a embarcar na narrativa aldrabada (como manda o Islão) de que estas pessoas não entendem a "religião da paz"?

Algum líder muçulmano (o David Munir, por exemplo), quer publicamente condenar o ISIS e  afins?

As autoridades continuarão a ignorar esta ameaça, que está entre nós, ou avançarão com a proibição do Islão - assim como proibiram (e muitíssimo bem!) o Nazismo, e outras seitas de terror e barbárie? (Ainda falta o Comunismo, mas lá chegaremos, se Deus quiser).

As autoridades estão cientes de que, caso não actuem, será o povo a tomar a iniciativa de se defender, com todos os inconvenientes que sempre advêm de se entregar a Defesa e a Justiça a quem não tem preparação nem legitimidade para tal?


ISTO É O ISLÃO:


"Combatente" do ISIS numa das brincadeiras habituais da seita, posando, feliz, com a cabeça de uma infiel curda, decapitada (na foto da direita, ainda viva) - o ISIS, no cumprimento da lei islâmica, degola, crucifica, mutila, decapita, estupra, queima gente viva, enterra gente viva, tortura, assassina em massa, profana, etc., etc., etc.. É isto que o Fábio, a Ângela e outras bestas malignas andam por lá a fazer. É isto também que o Hamas e o Hezzbollah (tão amados pela esquerda, pelos nazis e por certos fanáticos religiosos) fazem aos judeus. Mas, como as vítimas são judeus, a malta protesta, porque, sendo judeus, devem colocar a cabeça no cepo!

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