Quando é que uma decapitação não é uma decapitação?
Quando uma menina escandinava é decapitada por um mujahid em Marrocos. Nesse caso, é uma "ferida de faca no pescoço".
“Feridas de faca no pescoço” - SVT continua a minimizar as decapitações.
Para os media e para os poderes instituídos, a coisa mais problemática sobre as decapitações em conexão com os assassinatos em Marrocos não é o acto em si, mas que as pessoas espalham o vídeo nas redes sociais.
A SVT [TV estatal sueca] concentra-se no facto de que é considerado crime, na Suécia, divulgar o vídeo de decapitação, ao qual a rede pública chama “ferimentos provocados por uma faca”.
Porque a SVT apenas referiu “ferimentos de faca” quando abordou os assassinatos em Marrocos, muitos particulares optaram por postar o vídeo sangrento que mostra que se tratou de decapitação.
NDT: Foi o nosso caso!
“Um vídeo que mostra os assassinatos foi divulgado nas redes sociais. Mas quem divulga o filme na Suécia pode ser culpado de um crime”. Foi o que o ex-promotor Sven-Erik Alhem disse a um entrevistador da SVT.
Na peça da SVT, aparece o aviso “disseminação é ilegal”. Além disso, a TV sueca repete a narrativa dos media de Marrocos, onde o repórter Diamant Salihu minimizou o que realmente aconteceu.
"As meninas tinham feridas de faca no pescoço", disse o jornalista marroquino Salihu.
Aqueles que querem mostrar que a SVT está errada na sua alegação de “ferimentos de faca no pescoço” e, para isso, divulgam os vídeos que mostram o que realmente aconteceu, podem arriscar vários anos de prisão.
"Se o crime é agravado, leva até quatro anos de prisão e um mínimo de seis meses", disse Sven-Erik Alhem.
Nas redes sociais, vários usuários dizem que o vídeo está a ser divulgado apenas porque a Imprensa sueca, em particular o serviço público, consistentemente recusa afirmar que ambas as mulheres tiveram as suas cabeças cortadas e separadas dos seus corpos. Nyheter Idag (News Today) entrou em contacto com a SVT na terça-feira, mas sem resultados.
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