Pode ser lido em diversos jornais, incluindo o AL-PÚBLICO, que a hipótese de atentado terrorista está a ser investigada na queda do avião das Linhas Aéreas da Malásia, que levava 239 pessoas a bordo. Mais concretamente a "possibilidade" de um ataque cometido por "separatistas". Nenhuma referência à jihad islâmica...
- Apesar do nosso total e absoluto amadorismo, e do pouco vagar que temos para blogar sobre Israel, o Islão, a jihad global e o fim do Mundo Livre, vamos dar uma ajuda às Polícias e aos Jornais de todo o mundo, caso não tenham lido o nosso post "Nós estamos a chegar, budistas!".Recapitulemos, então:
Após o massacre da estação de caminho de ferro de Kunming, o clérigo líder dos muçulmanos chineses (uigur) veio divulgar um vídeo ameaçando chineses e budistas:
Em 24 de Fevereiro de 2014 o Partido Islâmico do Turquestão (TIP) divulgou uma mensagem gravada em vídeo intitulada "Nós estamos a chegar, budistas!".
A mensagem é apresentada pelo Sheikh Abu Dhar Azzam, que exalta os actos dos combatentes estrangeiros (muhajideen) vindos do Turquestão Oriental, e exorta os muçulmanos a apoiá-los com dinheiro e homens. Dirigindo-se aos "chineses e budistas", Abu Dhar adverte-os de punição extrema pelos seus crimes contra os muçulmanos e o Islão, e diz que matá-los e derramar o seu sangue é "bom".
"Matar-vos, esquartejar-vos, cortar-vos a cabeça, é tudo de bom" - proclama o clérigo muçulmano Sheikh Abu Dhar Azzam em vídeo que pode ser visto no site do Middle East Media Research Institute.
Re-recapitulemos:
1. Em 24 de Fevereiro de 2014 o clérigo ameaça matar chineses e budistas.
2. Em 2 de Março, 2014 os islamistas matam 29 budistas e chineses e ferem outros 130 em Kunming.
3. Em 8 de Março um "grupo previamente desconhecido" reivindica a morte de 239 pessoas, maioritariamente budistas e chineses, que seguiam no avião da Malaysia Airlines.
- Que achas, Dupond?- É capaz de ter sido mais um atentado contra budistas e chineses, Dupont!- E quem é que o terá cometido, Dupond?- Provavelmente quem anunciou a matança de budistas e chineses e anda a matar budistas e chineses!
- Direi mesmo mais!- Direi mesmo mais: provavelmente!
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O desaparecimento do avião da Malaysia Airlines terá sido obra de jihadistas islâmicos?
A história da WSJ é mais recente do que a da Reuters. Na peça da Reuters, as autoridades dizem suspeitar dos jihadistas uigures, mas não têm ainda provas conclusivas. A declaração enigmática feita por um não nomeado "grupo previamente desconhecido" sugere fortemente que a queda do avião foi um ataque jihadista, ainda que não o afirme taxativamente.
Malaysia Airlines "perde contacto" com avião com 239 pessoas a bordo. Familiares dos passageiros reagem ao desaparecimento.
"Investigadores Vietnamitas Localizam Destroços do Avião Desaparecido"
Jason Ng, Gaurav Raghuvanshi e Jake Maxwell Watts para o Wall Street Journal, 9 de Março
Na tarde de domingo, um comunicado emitido em nome de um grupo até então desconhecido alegou que o desaparecimento do avião foi um ato político dirigido ao governos chinês e da Malásia, e refere-se ao ataque da semana passada numa estação de caminho de ferro chinesa por supostos separatistas uigures. Trata-se de uma reivindicação de responsabilidade. Funcionários da Malásia disseram que não tinham conhecimento de qualquer reclamação de responsabilidade, mas vão investigar todas as possibilidades.
O ataque da semana passada foi este:
Terroristas islâmicos matam 27 e ferem 109 em ataque jihadista na estação ferroviária de Kunming
"Investigadores da Malásia investigam possível lapso de segurança do aeroporto"
Niluksi Koswanage para a Reuters, 9 de Março
Ligação Uigur "não descartada"
O momento do incidente, uma semana depois de assaltantes armados de facas terem assassinado pelo menos 29 pessoas numa estação de comboios na cidade chinesa de Kunming, levou à especulação de que militantes da minoria uigur muçulmana da China podem estar envolvidos.
Um dos funcionários da Malásia disse que as autoridades não estavam a descartar o envolvimento uigur no desaparecimento do jacto, observando que alguns uigures foram deportados da Malásia para a China em 2011 e 2012, por serem detentores de passaportes falsos.
"Essa possibilidade não está sendo descartada. Temos repatriado uigures portadores de passaportes falsos. É muito cedo para dizer se há uma conexão terrorista" , disse o funcionário.
A Malásia, um país de maioria muçulmana que tem estreitado laços com Pequim nos últimos anos, deportou 11 uigures em 2011, por estarem envolvidos envolvidos numa rede de tráfico de pessoas.
No ano seguinte, a Malásia foi condenada pela Human Rights Watch norte-americana pela deportação de seis uigures descritos pelo grupo como requerentes de asilo. A Human Rights Watch disse que os seis foram detidos ao tentar sair Malásia com passaportes falsos.
Uma fonte com laços com a liderança chinesa disse que não havia nenhuma conexão confirmada com militantes uigures, mas descreveu o momento como "muito suspeito" por ocorrer logo após o ataque Kunming.
Li Jiheng, governador da província de Yunnan, onde está localizado Kunming, disse a jornalistas no domingo que não havia nenhuma informação para mostrar que o ataque na estação ferroviária e o vôo estão "necessariamente ligados" ....
Para entender melhor o terrorismo islâmico. Vale a pena ouvir esta palestra na íntegra:
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