sábado, 5 de janeiro de 2019

Gays e Hamas


Numa recente manifestação de apoio ao terrorismo do Hamas, apareceu alguém trajado com a bandeira "arco-íris". Alberto Gonçalves, numa penetrante análise, diz o seguinte no Diário de Notícias:

"Gays" pela Palestina: a sério?

Três mil pessoas protestaram junto à embaixada de Israel contra a "ocupação sionista", o "massacre da Palestina", o "genocídio de Gaza" e o "estado terrorista" que "mata mulheres e crianças".
Curioso. Haverá em Lisboa dezenas de embaixadas de regimes de facto terroristas que ocupam ilegalmente territórios, praticam massacres e arremedos de genocídio e assassinam mulheres e crianças. Porém, nunca nenhum desses edifícios é incomodado com aglomerações de ociosos aos gritos. À primeira vista, ou os indignados profissionais só se preocupam com as vítimas árabes ou com os "crimes" israelitas. À segunda vista, fica claro que, como as matanças de sírios, líbios ou palestinianos "dissidentes" não merecem um resmungo, o problema é apenas com Israel. Deixo à imaginação, ou às recorrências da história, a tarefa de perceber porquê.
Mas não falemos de coisas tristes. Na manifestação em causa, além dos lencinhos fedayin e geral parafernália típica destas pândegas, exibiu-se pelo menos um sujeito com a bandeira do arco-íris, marca do "orgulho gay". Não imagino nada tão peculiar quanto a defesa do Hamas através de um símbolo que o Hamas pune com prisão, tortura e, quando calha, execução. Já que os indignados profissionais gostam de comparar a invasão de Gaza ao Holocausto, seria o mesmo que um apoiante de Hitler ostentar a estrela de David nos comícios do Deutschlandhalle. Seria, não: é.


o futuro dos gays às mãos de quem hoje os mesmos apoiam 

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