As pessoas justas perecem. Os que seguem Deus morrem antes de serem velhos, e ninguém parece preocupar-se, ninguém pergunta porque é que acontece assim. Ninguém parece dar-se conta de que é afinal Deus que os está a livrar da calamidade. Porque, os que amam Deus, morrendo, repousarão em paz.
As vítimas do Massacre de Pittsburgh, em Outubro de 2018. O autor do massacre, Robert Bowers, tinha como lema, expresso nos seus tweets e nas suas páginas das redes sociais:
Lemos atentamente o manifesto do terrorista de San Diego, que entrou numa sinagoga este sábado e disparou sobre as pessoas que lá se encontravam. As mesmas velhas acusações de que os judeus conspiram na sombra para dominar o mundo. Provas, nem uma. Apenas ódio e declarações de amor a pessoas como Adolf Hitler.
Ainda assim, fizemos um post respondendo às actuais acusações dos neo-nazis, e dos antissemitas em geral, contra os judeus:
San Diego: CARTA ABERTA AOS NEO-NAZIS
John Earnest, o terrorista, afirma que "os judeus querem acabar com as pessoas brancas". No seu longo manifesto não consta uma única prova de tão grave acusação.
Pessoas como John Earnest, nunca precisaram de provas para fazerem acusações contra os judeus e para passarem à acção, eliminando-os fisicamente.
Que distância, entre as descrições fantasiosas que Earnest faz dos judeus, como demónios sombrios e traiçoeiros, e os seres humanos que ele alvejou, reunidos na sinagoga para festejarem o encerramento da Páscoa...
Ele, o auto-proclamado Homem Branco, moralmente superior aos judeus e a todas as "raças", entra numa sinagoga e atira sobre pessoas indefesas, incluindo crianças.
Os judeus, os "maus", os "inferiores", arriscam a vida e dão a vida para salvar outras vidas:
Lori Kaye deu a vida para salvar o rabino
Conta o World Israel News: O rabino Yonah Fradkin, director-executivo do Chabad do Condado de San Diego, anunciou em comunicado que Lori Kaye, 60 anos, de Poway, foi morta no ataque mortal a uma sinagoga Chabad no sábado.
De acordo com relatos da Imprensa após o tiroteio, uma amiga da vítima, Audrey Jacobs, explicou que Kaye saltou para a frente do rabino Mendel Goldstein "para levar a bala por ele e salvar-lhe a vida".
A vítima mortal deste acto terrorista deu a sua vida para salvar o guia espiritual da sua comunidade (foto abaixo), que ficou ferido e teve vários dedos amputados .
Que diferença entre a ideia que os antissemitas fazem dos judeus e quem os judeus na realidade são. Provavelmente nem nunca viram um judeu, e pintam-nos com as cores da imaginação perturbada.
Eu já vi alguns judeus desde que colaboro neste blogue. São pessoas como as outras, nem melhores nem piores, nem são todos iguais entre eles. Posso assegurar que são seres humanos, não têm cornos nem nada.
Podemos ler no Breaking Israel News: A sinagoga estava cheia, com aproximadamente 100 fiéis no momento do tiroteio, devido a uma celebração de Páscoa. Um anúncio na página da sinagoga no Facebook convidou a comunidade para um serviço especial de Páscoa que incluiu o Yizkor (um serviço comemorativo daqueles que morreram) e uma festa especial realizada no final da Páscoa chamada Seudat Mashiach (Festa do Messias). E também para a bênção sacerdotal em que os descendentes de Aarão abençoam Israel com paz.
"O que é terrivelmente irónico é que, quando o atirador entrou na sinagoga, os fiéis estavam a orar pelos seus entes queridos falecidos e ouviam os cohanim locais (sacerdotes) entoar a bênção Aharónica que culmina numa oração pela paz", disse o rabino Tuly Weisz de Israel. . "O Seder celebra a nossa redenção passada, enquanto a refeição final é celebrada em antecipação a Mashiach e à próxima redenção. No próximo ano em Jerusalém!".
O atirador disparou pelo menos dez tiros de um espingarda automática estilo AR-15, mas uma tragédia maior foi evitada por um agente da Polícia de Fronteiras que estava de folga e se encontrava na sinagoga.
Família israelita ferida no ataque na Califórnia buscou refúgio dos mísseis do Hamas nos EUA
Almog Peretz, de 34 anos, ficou ferido ao salvar as crianças.
Relata o World Israel News: Duas das pessoas feridas pelo atirador que irrompeu na sinagoga Chabad este sábado na Califórnia deixaram a cidade israelita de Sderot após terem sobrevivido aos mísseis de Gaza que destruíram as suas casas.
Durante o ataque, Almog Peretz, de 34 anos, salvou heroicamente várias crianças, ao retirá-las do santuário, quando John Earnest, de 19 anos, entrou e começou a atirar. Ele usou a sua experiência com os constantes ataques de mísseis desde Gaza contra a sua cidade natal israelita, para reagir tão rapidamente.
"Isto é triste, mas eu sou originalmente de Sderot, então estamos habituados a ser alvejados por mísseis Kassam", disse Peretz ao Canal 12 de Israel, no Centro Médico Palomar Poway, onde recupera de uma ferida de bala na perna.
Noya Dahan, de 8 anos, foi alvejada. Na opinião do terrorista e de muita gente, esta criança merece morrer, apenas por ter nascido no povo judeu.
A sua sobrinha, Noya Dahan, de oito anos, foi ferida por estilhaços no rosto e numa perna. Embora o cirurgião do centro médico de Poway tenha dito que todos os feridos estão a "recuperar dos seus ferimentos", ela foi transferida para um hospital infantil para observação durante a noite.
O pai de Noya disse à Rádio Israel que transferiu a sua família para a Califórnia há alguns anos, depois de a sua casa em Sderot ter sido atingida por vários bombardeamentos vindos de Gaza ao longo dos anos, tendo a família ficado ferida num deles.
"Nós viemos do fogo para o fogo", disse ele, acrescentando: "Isto pode acontecer em qualquer lugar. [Mas] somos fortes ”.
Este incidente, embora muito mais sério, não foi a primeira vez que sua família experimentou o anti-semitismo nos EUA, explicou, relatando um incidente no qual a sua casa na Califórnia foi pintada com suásticas.
É muito tentador, quando a vida não nos corre bem, ou quando vemos as imperfeições do Mundo, arranjar bodes expiatórios. Os judeus, nem que seja por hábito adquirido, continuam a servir para descarregar os maus fígados.
Actualmente, a extrema-esquerda ataca furiosamente os judeus, acusando-os de serem todos uns capitalistas malvados, e a extrema-direita faz o mesmo, acusando-os de serem todos uns comunistas malvados.
A onda de antissemitismo voltou e está para durar. Os media (que dizem que são controlados pelos judeus, Ah, Ah!) lideram o festim de ódio:
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