#Agora mesmo - 10 pessoas feridas, duas das quais em estado crítico, após a explosão de uma bomba na Rua Victor Hugo em #Lyon, #França, a Polícia tem a área cercada. pic.twitter.com/gs39EvYpaA— Sotiri Dimpinoudis (@sotiridi) May 24, 2019
Um homem numa moto parou e deixou o saco com a bomba no meio da multidão. O engenho explodiu, atingindo os transeuntes com pregos, parafusos e pedaços de metal. Um banho de sangue. Uma menina de 8 anos gravemente ferida.
Há muitos anos que a Europa não assistia a terrorismo nas ruas. Mesmo os comunistas das Brigadas Vermelhas, da ETA, das FP-25 e outros bandos de assassinos, não visavam expressamente as multidões, dirigindo os seus ataques a alvos políticos determinados.
Estamos em Maio, é Primavera. A Rua Victor Hugo deve o seu nome ao eterno campeão da Liberdade e dos Direitos Humanos em França. Uma criança de 8 anos está entre a vida e a morte. Levou com uma bomba.
Num primeiro momento ainda conseguimos sentir a indignação, o horror perante o Mal. Vemos as faces e as vidas das pessoas que passeavam tranquilamente ou vinham do trabalho para junto das suas famílias neste ameno final de tarde.
Depois, as vítimas começam a desvanecer-se no meio de um nevoeiro pestilento. "Não tiremos conclusões precipitadas..", sopra um. "Há gente boa e má em todo o lado...", assobia outro. "Don't look back in anger...", trauteia um terceiro.
Na TV, os jornalistas (sem ofensa para os dignos profissionais que dantes honravam este ofício), jogam ao "ignorar o óbvio". Com o ar mais sério deste mundo, um anuncia, muito solene: "Macron acaba de dizer que se tratou de um ataque!".
Extraordinário! Não fosse Macron dizê-lo, e uma bomba com pedaços de metal cortantes deixada para explodir no meio das pessoas, poderia ser um acidente, um mal-entendido, um feitiço do Harry Potter que correu mal.
O presidente do município de Lyon, Denis Broliquier, foi ainda mais sagaz: "Certamente, era um dispositivo destinado a ferir, era um artefacto explosivo ... Fui avisado por várias testemunhas directas. O explosivo estava numa mochila, depositada por um homem, filmado pela CCTV da cidade de Lyon". Um sherloque!
Do alto dos seus 24 anos, o hippie bloquista, arquétipo do Velho Sábio (em versão Jovem Ignorante), sentencia: "Eh pá... Não falem disso... Olhem que essa merda pode provocar o ódio...".
O novo pecado capital da Civilização Ocidental: sentir "ódio" por quem assassina inocentes a sangue frio. Isso é que é grave. O tal "ódio". As pessoas agonizantes com o corpo cheio de pregos e parafusos, são testemunhos vivos da "lei do retorno" de que falava aqui ontem um amigo.
O que vem a ser a "lei do retorno"? Nós explicamos, esperando que ele não se ofenda:
Se o Rei Leopoldo da Bélgica matou, torturou e mutilou milhões de africanos inocentes no Congo, entre 1805 e 1908, então manda a "lei do retorno" que em 2019 um muçulmano largue uma bomba para trucidar transeuntes inocentes em França.
Note-se que os muçulmanos continuam hoje, como há 1400 anos, a traficar escravos africanos, a mutilá-los, torturá-los, estuprá-los e matá-los a seu bel-prazer*, mas compreender a "lei do retorno" não está ao alcance de gente estúpida como nós (ainda por cima "cheios de ódio", como estamos permanentemente).
* A nossa secção ÁFRICA mostra uma fracção infinitesimal disso mesmo, com vídeos elucidativos.
As caras das vítimas dissolvem-se ainda mais. Já praticamente deixaram de ser pessoas como nós, que respiram, riem, choram, sonham. Agora são criminosos, por serem brancos e "privilegiados", enquanto no resto do Mundo se passa fome e blablabla. Elas e todos nós somos pessoalmente responsáveis pela corrupção de todos os governos do Mundo, que até da ajuda humanitária se apoderam (para luxos pessoais ou para comprar armamento para estilhaçar o povo sofrido).
"Ai sim? Foram atingidos 10? E quantos foram atingidos pelo colonialismo europeu?".
Já não são pessoas. São números. Se lhes lembramos que o Islão já matou mais de 670 milhões de inocentes (muito mais que o Rei Leopoldo), e que continua a matar diariamente, somos "racistas".
Apenas as pessoas brancas são más. Todas as pessoas não brancas são boas. Aventar a possibilidade de uma pessoa não-branca proceder mal, é "racismo". As pessoas "inteligentes" conseguem "compreender" que a culpa é sempre das pessoas brancas.
Esta menina chora porque detesta ser branca, pois todos os dias lhe chamam racista:
Já aprendeu a regra do bom viver.
A única maneira de uma pessoa branca exorcizar a sua maldade inerente é apoiar a sua própria destruição. Mais que isso é "ódio", como lembra o hippie, enquanto passa a mão pelos cabelos louros trançados à Bob Marley.
Flores, velas, bandeiras e ursinhos de peluche na Rua Victor Hugo - ainda está na moda? Meter uma bandeira da França no perfil do Facebook - a partir de quantos mortos é que é aceitável?
Ainda se pode, ou agora é fatela?
E não será racista?...
Agora as 10 vítimas do ataque em Lyon já são claramente os maus nesta história. Por causa deles, agora a comunidade islâmica está a ser vista com maus olhos. Temem-se represálias (que nunca acontecem e que desaprovamos).
Ao 19º dia de Ramadão de 2019, registam-se 103 mortos e 498 feridos em nome do Islão.
Desde o 11 de Setembro, 35061 ataques terroristas em nome do Islão. Todos os dias. Número incontável de mortos e feridos, mas pode tentar contar aqui.
Um das recentes vítimas, de Moçambique, o clérigo católico Frei Landry Ibil Ikwel, de 34 anos, e uma freira, a Irmã Inés Nieves Sancho, de 77 anos, foram chacinados em nome da Religião da Paz.
Mas... que vemos nós?!!!... O padre Landry era Negro! Como é que se aplica aqui a "lei do retorno"? Não sabemos. Somos tão estúpidos...
Já passou uma boa hora. "Oh pá, já mete nojo! Não se calam com isto! Tanta gente que morre no mundo e estão tão preocupados só porque são franceses e brancos, pá!".
Agora os 10 feridos já suscitam viva hostilidade. São "racistas".
O Ramadão, "o mês da jihad e da conquista" continua, com os números habituais. Na semana de 11 a 17 de Maio, 37 ataques, 162 mortos e 98 feridos.
Em Abril, 133 ataques, 822 mortos e 1374 feridos. 16 ataques suicidas. 24 países atingidos.
Tudo discriminadinho AQUI.
Não são números. São pessoas como você e eu.
Este ataque em Lyon foi apenas mais perto de nós, geográfica e culturalmente. Os mortos e os feridos em nome do Islão são de todas as cores, de todas as etnias, de todas as religiões, de todo o Mundo. Iguais aos de Lyon.
Os terroristas também são muito diversos, mas seguem todos uma religião: a da Paz.
Note-se que a Polícia e as Forças Armadas, massivamente presentes nas ruas de França, estão cada vez mais eficientes a prevenir ataques jihadistas, mas não podem evitar tudo, com centenas de milhar de jovens "radicalizados".
"'As armas matam!' Buhhh! Morte à bófia, man! As armas só são fixes nas mãos do Hamas e do Hezzbolah e do ISIS e da Al-Qaeda!""
Aquela da qual não se pode dizer o facto incontestável de que é diferente. É mais fácil agir como se o problema fosse de quem não se conforma em ser bombardeado, esfaqueado, atropelado, mutilado, estuprado, torturado, alvejado, decapitado, degolado.
As 10 vítimas do ataque em Lyon já são menos que uma neblina. Na razão inversa do Califado, que se materializa perante os nossos olhos atónitos.
O Apóstolo de Alá disse: "Fui enviado com as mais curtas expressões, com os mais amplos significados, e fui vitorioso com o terror (lançado nos corações do inimigo), e enquanto estava dormindo, as chaves dos tesouros do mundo foram trazidas para mim e colocadas na minha mão". Abu Huraira acrescentou: O Apóstolo de Alá deixou o mundo e agora vós, gentes, trazei esses tesouros (ou seja, o Profeta não se beneficiou deles).Bukhari (4.52.220)Movimento de Ex-Muçulmanos da Bélgica
"Eh pá... Não falem disso... Olhem que essa merda pode provocar o ódio...
Quando é que a malta faz outra manife contra Israel? Iá, o Hamas, bué de fixe! E o Hezzbollah... Altamente, man! Porcos dos Sionistas, altos lagartos espaciais, man...
E o Festival Islâmico de Mértola? Alta curte!".
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