sábado, 2 de fevereiro de 2019

Estado Islâmico em França para prevenir guerra civil

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Autor francês: para prevenir a guerra civil pela Sharia deve estabelecer-se um Estado islâmico separado dentro da França



Jovens cobertas com lenços com as cores da bandeira francesa enquanto centenas de muçulmanos inundam as ruas em Paris, sábado, 17 de Janeiro de 2004. (AP Photo / Laurent Rebours).


A situação na França é já tão desesperada que a única maneira de impedir a guerra civil entre muçulmanos e não muçulmanos é dividir o país em dois, argumentou um académico francês. Pode parecer desnecessariamente drástico, mas o empenho para que a Sharia (lei islâmica) seja consagrada pelo governo pode torná-lo necessário.
"Assim como os ingleses nunca conseguiram dominar os católicos irlandeses, nunca seremos capazes de erradicar o islamismo radical", escreveu Christian de Moliner na revista on-line francesa Causeur. "Todos percebem que um segundo povo se formou na França, um ramo que funda a sua vida em valores religiosos e se opõe fundamentalmente ao consenso liberal sobre o qual o nosso país foi fundado". O autor também compartilhou o seu artigo numa publicação no Facebook.
De Moliner argumentou que "uma nação descansa sempre num pacto fundamental, um mínimo de leis que todos aprovam". Na França, afirmou, isso já não é o caso.
"Já não podemos meter a pasta de dentes no tubo e converter os 30% dos muçulmanos que exigem a introdução da Sharia aos méritos da nossa democracia e do secularismo", explicou o autor. "Estamos a permitir que ocorra uma segregação que não nos atrevemos a nomear".
"Enquanto ainda não estamos ainda em guerra aberta, os fiéis do Profeta já estão agrupados em áreas às vezes governadas por regras especiais (véu obrigatório, rejeição de judeus em certos guetos, casamento e vida conjugal regulada pelos princípios do Alcorão)", escreveu de Moliner.
O autor francês advertiu contra a política de apaziguamento, dos que promovem o reconhecimento legal da Sharia nas leis e tribunais franceses.

"Por medo de aparecerem islamófobos, para satisfazerem essa porção dos muçulmanos, esses governos estão prontos para aceitar a disseminação generalizada de práticas radicais em todo o país, como o véu na escola e no trabalho ou a obrigação de carne halal em todas as cafeterias", escreveu o autor.
Ele argumentou que, se a França continuar a apaziguar a minoria que exige a Sharia, as leis locais impedirão que as pessoas comam durante o Ramadão, a blasfémia será punida como "uma incitação ao ódio racial" e o Cristianismo terá que ser praticado em segredo. "Os carrilhões das igrejas vão ser silenciados", advertiu.

De Moliner mencionou a vitória de Maio do presidente Emmanuel Macron sobre a populista anti-islâmica Marine Le Pen. Esta eleição "não fez desaparecer os problemas, simplesmente ignorou os problemas".

O autor francês admitiu que a remoção forçada de muçulmanos radicais não será possível "se mantivermos um quadro democrático". Ele citou o destino dos muçulmanos Rohingya de Mianmar, um escândalo internacional resultante de um governo que reprime a liberdade religiosa.


NDT: Sobre a treta dos Rohingya, veja sff este post do "Perspectivas":




O islamismo é "um movimento evangelizador que procura destruir países que são livres"

De Moliner apresentou apenas uma solução possível para esta divisão cultural: "um território, um governo, mas dois povos: os franceses com as leis usuais e os muçulmanos com as do Alcorão (mas apenas os muçulmanos que o escolham)".

Os que escolherem viver sob a Sharia "terão o direito de votar ... mas aplicarão a Sharia no quotidiano, para regular as leis matrimoniais (que legalizarão a poligamia) e as heranças. Deixarão de estar sob jurisdição dos tribunais franceses as disputas entre muçulmanos, que serão reguladas pela Sharia ".

Mesmo assim, os tribunais seculares terão uma espécie de supremacia. "Conflitos entre cristãos e crentes [pelos quais de Moliner quer dizer muçulmanos] continuarão a ser regulados ​​pelos tribunais comuns", sugeriu.

Mais importante ainda, "não será tolerada a invasão do islamismo na legislação comum".

Tal sistema, argumentou ele, "traria a paz para a França, quebraria os excessos do islamismo e preservaria para 95% da população um quadro democrático".

É trágico que uma solução tão drástica seja necessária para evitar conflitos abertos entre partidários e opositores da Sharia no governo da França. Mesmo assim, de Moliner leva a situação a sério e sugeriu uma resposta plausível.

Existe um conflito claro entre as leis ocidentais e o estabelecimento político da Sharia, e o convívio a longo prazo pode, de facto, ser impossível. Seria melhor separar os dois sistemas legais antes de estes se entrelaçarem.

No entanto, muitos podem condenar a sugestão de de Moliner como uma forma de segregação ou mesmo de apartheid. Tais comparações seriam falsas, pois a luta legal islâmica-ocidental não tem nada a ver com a raça e tem tudo a ver com a visão de mundo e os efeitos práticos da lei.

No mínimo, a apresentação de de Moliner sobre o problema quebrou o silêncio forçado da correcção política. O conflito entre a lei ocidental e a Sharia é importante, e não é "islamofóbico" abordá-lo. De facto, os muçulmanos que se opõem ao islamismo manifestaram-se heroicamente contra esta ameaça sinistra. Por sua causa, os países ocidentais precisam abordar esta questão de forma séria.

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"Construímos mecanismos para denunciar o sovietismo e o nazismo. Mas não somos capazes de analisar o fenómeno do islamismo, que não é muito diferente"
Boualem Sansal, escritor argelino. 







P.S. - Tal como aconteceu em Israel, o erro capital foi permitir a invasão islâmica. Agora, já não há saída que não venha a ter elevados custos humanos.

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