quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

França: muçulmanos dentro, judeus fora

Este post faz parte da nossa secção

 

Os subúrbios transformaram-se num dos sinais mais visíveis da islamização da França. O anti-semitismo está a devorar a República Francesa. 

Por Giulio Meotti  via World Israel News

Enquanto os símbolos judeus desaparecem da França, proliferam símbolos islâmicos, desde burkinis nas praias até os véus no local de trabalho. Os judeus que não fugiram da França tentam tornar-se "invisíveis". 
Os subúrbios da França estão rapidamente a tornar-se sociedades de apartheid. O ódio aos judeus tornou-se a porta de entrada para "la France soumise" - a submissão da França.
Subúrbios ("banlieues") - distantes dos bulevares e bistrôs afluentes de Paris - formam a "outra França". Eles são a "França periférica" ​​("La France Périphérique"), como o geógrafo Christophe Guilluy os chama num livro importante. É aí que o "viver juntos" entre as comunidades realmente foi testado.  
Nos últimos 20 anos, esses subúrbios franceses não se tornaram apenas "concentrações de pobreza e isolamento social", mas passaram de ser algumas das áreas judaicas mais densamente povoadas da França para "territórios perdidos da República", de acordo com o grande historiador Georges Bensoussan, no seu livro Les territoires perdus de la République.  
Esses subúrbios transformaram-se num dos sinais mais visíveis da islamização da França.  

O anti-semitismo retornou como uma das piores doenças da Europa. A França acolhe a maior comunidade judaica da Europa e os judeus fugiram para os subúrbios, emigraram ou mudaram-se para os distritos gentrificados das cidades, onde se sentem mais protegidos. O que acontece com os judeus terá um impacto sísmico em todo o continente. 
No subúrbio parisiense de Bagneux, alguém recentemente vandalizou a placa memorial de Ilan Halimi, um jovem judeu que foi sequestrado, torturado e assassinado por uma "brigada bárbara" em 2006, só por ser judeu. Na época, foi o primeiro caso de anti-semitismo assassino da França em muitos anos. Depois disso, muçulmanos assassinaram judeus numa escola em Toulouse e num supermercado kosher em Paris.
Como o Le Monde informou recentemente, o anti-semitismo bate hoje diariamente às portas dos judeus franceses. Tem vindo a criar uma séria tendência migratória: os judeus franceses tornaram-se "refugiados internos".

Os judeus franceses agora não são apenas ameaçados nas suas sinagogas e escolas, mas em suas casas
Uma família judaica foi recentemente feita refém, espancada e roubada em sua casa no subúrbio de Seine Saint-Denis. Antes disso, um médica judia e professora aposentada, Sarah Halimi, foi espancada e atirada para a morte da sua varanda, no bairro de Belleville, em Paris. O homem que a assassinou, enquanto gritava "Allahu Akbar" ("Alá é o Maior") era um vizinho muçulmano.
Dois irmãos judeus foram recentemente atacados numa rua de Paris por homens empunhando uma serra e gritando: "Judeus sujos! Você vão morrer!". (NDT: cortaram um dedo a um dos rapazes, que foram hospitalizados em resultado das agressões).



NDT: O futebolista muçulmano Anelka  a fazer a "quenelle", a saudação islamo-nazi e anti-semita.


Recentemente, "Paul" recebeu uma carta contendo ameaças de morte, na sua caixa postal em Noisy-le-Grand. A nota dizia: "Allahu Akbar" e continha uma bala de 9mm. No dia seguinte, segunda carta, que dizia: "Tu vais morrer". Desta vez, continha a bala de uma espingarda Kalashnikov.   
Muitas famílias judaicas, adverte o Le Monde, estão sob pressão. Em Garges-lès-Gonesse (Val-d'Oise), jovens judeus que construíram uma cabana temporária temporária (uma sukkah) no pátio da sua sinagoga foram atacados no bairro por pessoas gritando: "Judeus Sujos".  
Locais judeus históricos foram esvaziados. Jérôme Fourquet e Sylvain Manternach, no seu livro "L'an prochain at Jérusalem?" ("No próximo ano em Jerusalém?") falam de crianças judias que deixam as escolas públicas em favor das particulares. As organizações judaicas têm ajudado 400 famílias judaicas a mudarem os seus filhos para escolas privadas, por serem mais seguras.   
Entre 2005 e 2015, houve 4 092 ataques anti-semitas em França. De acordo com um estudo de Setembro da Fundação para a Inovação Política, 60% dos judeus na França disseram que estavam "preocupados em serem atacados fisicamente na rua por serem judeus".  


NDT: os judeus são menos de 1% da população de França, mas 40% dos crimes de ódio têm-nos como alvo. Os muçulmanos em França eram 7.5% em 2016:




Após os ataques terroristas de Paris em 2015, um grupo filiado na Agência Judaica preparou um plano para ajudar 120 mil judeus franceses a emigrarem para Israel. Houve 5.000 partidas em 2016 e 7.900 em 2015.  
Além de um total de 20.000 judeus que emigraram de França para Israel nos últimos três anos, também houve uma mudança interna de "alta mobilidade", da parte oriental para o oeste de Paris - para os décimo sexto e décimo sétimo bairros. Nos últimos 10 anos, "60 mil dos 350 mil judeus da Ilha de França mudaram-se", de acordo com Sammy Ghozlan, presidente do Escritório Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo.


David, um judeu de 59 anos foi severamente espancado em Paris por usar uma Estrela de David. Os atacantes desenharam-lhe uma suástica no peito.
Ver: Jews Leaving France



Operação governamental para proteger sinagogas  
O governo francês lançou uma operação para proteger 800 sinagogas, escolas e centros comunitários. Mas, como explica o Le Monde, há pouco que se pode fazer para proteger os judeus nas ruas e nas suas casas. O anti-semitismo islâmico está a devorar a República Francesa.
 De acordo com um estudo realizado pelo Ifop, "a exposição à violência anti-semita está altamente correlacionada com o uso da kipá". A cobertura de cabeça judaica desapareceu da visão pública em muitas áreas da França. Em Marselha, foi explícito - um líder judeu local pediu aos judeus, para sua segurança, que evitem usar os símbolos judeus em público. Enquanto os símbolos judeus desaparecem, os símbolos islâmicos proliferam, desde burkinis nas praias até os véus no local de trabalho. Os judeus que não fugiram da França tentam tornar-se "invisíveis". 
Até ao ano 2000, o subúrbio parisiense de Bondy "foi agradável e silencioso, com 250 a 300 famílias judaicas e sinagogas cheias no Sábado. Agora, apenas cerca de uma centena de famílias judaicas permanecem", disse um residente local, Alain Benhamou, que partiu depois de ver as palavras "judeus sujos" pintadas nas paredes.
Famílias judaicas também deixaram Toulouse devido ao anti-semitismo. O ex-primeiro-ministro Manuel Valls falou sobre "um apartheid territorial, étnico e social". Os subúrbios da França estão rapidamente a tornar-se sociedades de apartheid. 
Há alguns dias, as autoridades francesas condenaram Abdelkader Merah, o irmão do terrorista que assassinou quatro judeus em Toulouse, a 20 anos de prisão por fazer parte de uma conspiração criminosa.  
O julgamento foi chamado por um estudioso francês do islamismo, Gilles Kepel, uma "biópsia" da "outra França": a França islâmica, desjudaizada e periférica. "É impressionante que, depois de décadas passadas em França, a mãe de [Merah] ainda fala um Francês muito pobre e até foi necessário chamar um tradutor para o Tribunal", disse Kepel. 

NDT: Zoulikha Aziri, a mãe do terrorista Mohammed Merah, que executou crianças judias com tiros à queima-rupa na cabeça, disse em Tribunal "estar contente por o filho ter posto a França de joelhos", que "os Árabes nasceram para odiar os Judeus" e que "Alá aprova o assassinato de crianças judias" - ver artigo e fontes no Jihad Watch.



As vítimas judias de Merah são invisíveis para a Imprensa, que idolatra Merah e família.


Em Seine-Saint-Denis, 40% dos habitantes são muçulmanos. O resultado? As comunidades judaicas históricas em cidades como La Courneuve, Aubervilliers, Stains, Pierrefitte-sur-Seine, Trappes, Aulnay-sous-Bois, Le Blanc-Mesnil e Saint Denis estão a desaparecer.   

Por causa da falta de segurança, em lugares como Courneuve, onde havia 600 a 700 famílias judias, agora há menos de 100. Para muitos desses judeus, é uma segunda fuga. 

70% dos 500 mil de judeus na França são sefarditas - aqueles que foram expulsos de Espanha em 1492 e que fugiram para o Médio Oriente, África do Norte e Turquia, e não para a Europa. Eles vieram para França entre 1956 e 1962, quando Argélia, Marrocos e Tunísia conquistaram a independência - é o caso, por exemplo, dos dois Prémios Nobel franceses de Física, Claude Cohen-Tannoudji (1996), nascido em Argel e Serge Haroche (2014) , nascido em Casablanca, Marrocos.  

Num subúrbio ao sul de Paris, Kremlin-Bicêtre, com uma população de 25 mil pessoas, 25% são muçulmanos. Até 1990, 10% da população era judaica; agora é 5%.  

O anti-semitismo revolucionou a França - tanto a sua geografia quanto a sua demografia. O ódio aos judeus tornou-se a porta de entrada para a "França soumise" - a submissão da França.

Giulio Meotti, editor cultural de Il Foglio, é um jornalista e autor italiano.


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COMENTÁRIO

Não costumamos  das destaque especial às vítimas de anti-semitismo no Mundo Livre. Mas as estatísticas são avassaladoras, como pode ver-se neste post. A França trocou 500 mil judeus ordeiros e produtivos por já cerca de 17 milhões de muçulmanos (à data deste artigo, hoje são muitos mais milhões) que perpetuam no Mundo Livre os seus costumes de intolerância e ódio.
Quando a massa de "migrantes" começou a chegar à Europa, as primeiras vítimas foram os judeus.  Tal como aconteceu durante a aliança Nazismo-Islão, a população suspirou de alívio, porque pensou que eles iriam matar "apenas" judeus e não pessoas propriamente ditas. Tal como aconteceu durante a aliança Nazismo-Islão, a população está agora a perceber que eles afinal nos querem matar a todos. Mesmo às pessoas propriamente ditas. 





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